quinta-feira, 25 de junho de 2009

Se é para roubar, roube-se à grande!

As irregularidades agora atribuídas aos antigos administradores do BCP não são novas. Há muito que eram denunciadas. Mas o Ministério Público finalmente formalizou a sua acusação, nomeadamente por manipulação de resultados do banco. Resultados esses que permitiram a atribuição de bónus aos administradores.

Fruto da falcatrua acima, o Ministério Público calcula que foram repartidos entre 2001 e 2004 cerca de 24 milhões de euros entre os diversos administradores. Calcula-se, por exemplo, que Jardim Gonçalves tenha recebido indevidamente 9,7 milhões de euros… Palavras para quê?

4 comentários:

José disse...

Há muitos anos que venho reclamando a desgraça causada por estes indivíduos a milhares de inocentes...
Em outro País, mesmo que fosse de 3º mundo já estariam presos... CMVM, já os tinha acusado de crimes... Banco de Portugal, também os acusou de crimes... Milhares de lesados reclamaram os seus valores defraudados por este banco,a muitas Instituições... Agora pergunto, como é possível, estes srs. andarem à solta a gozarem milhões de euros extorquidos a pessoas inocentes do crime???
bcpcrime.blogspot.com

Accionista Lesado disse...

Não deve ser só Oliveira e Costa a estar na prisão. Estes cinco "anjinhos" devem fazer-lhe companhia com URGÊNCIA.
Srs Engº Jardim Gonçalves e Dr Pinhal: já não lhe chegavam os seus CHORUDOS ordenados? E para aliviar essas consciências pesadas, lá estarão os advogados para eternizar o processo.
Terão ainda coragem de aparecer em público? E às vossas próprias Famílias?
Que a Justiça haja rapidamente é o que peço, porque o logro em que me fizeram cair, já não tem remédio.

samuel disse...

Ter assento na administração continua a ser a melhor maneira de roubar um banco!
Mesmo contando com estas raras excepções...

João Santana Pinto disse...

O problema seria simples se o caso fosse isolado, infelizmente somos um país onde a corrupção é bem-vinda. Empresas Públicas, do sector empresarial do Estado, Privadas… nada parece escapar.

Os concursos tendem a ter resultados antes mesmo de serem entregues; os lugares de decisão são dados não aos mais competentes, mas aos que melhores conhecimentos “pessoais” tem; felicitamos que se gaba de fuga aos impostos e tendemos a insultar quem cumpre; achamos que ser influente é andar a dar “graxa” às chefias; consideramos arrojado aquele que passa os sinais vermelhos; radical o que passa os 200km/h na auto-estrada.

É uma questão de visão, de mentalidades e tem que começar por nós.