É difícil mostrar grande apreço pelo Dia Mundial da Mulher sem se cair em banalidades. De qualquer modo, destacava três aspectos:
1) Apesar de alguns estranhos optimismos, estamos ainda muito longe de atingir a igualdade nas esferas económicas, sociais e políticas. Este é, portanto, um dia que continua a fazer todo o sentido.
2) Assim como continua a fazer sentido o feminismo, não tanto com a exaltação da mulher como ser especial, com uma sensibilidade especial, e todo esse discurso que roça o paternalismo, mas sim encarando a mulher como sujeito forte e activo que tem de merecer um tratamento igual.
3) Por último, a luta pela igualdade está longe de poder acabar à porta de casa. Nem sequer tocando em questões graves como a violência doméstica, importa não esquecer que ainda estamos a gerações de distância de uma plena igualdade entre homem e mulher na repartição de papeis nos núcleos familiares. Importa, por isso, continuar a lutar seriamente para que esta balança se equilibre.
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