quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Realpetrolik no seu melhor

Luis Amado vê a aproximação da Guiné Equatorial à CPLP com "naturalidade", acrescentando que “não é difícil perceber as razões porque um país com as especificidades históricas e geopolíticas da Guiné Equatorial procura aproximar-se de uma organização como a CPLP”.

O pragmatismo costuma ser o nome do meio dos Ministros dos Negócios Estrangeitos. De qualquer modo, das declarações de Amado subentende-se que questões como o respeito pela democracia e pelos direitos humanos na Guiné Equatorial são perfeitamente laterais quando está em causa a integração de uma nova potência africana do petróleo.

Isto para já não falar que a ligação do referido país à lusofonia é anedótica. Basta dizer que deixou de ser uma colónia portuguesa no longínquo ano de 1778. O português terá agora de ser declarado à pressa uma das linguas oficiais.
(Imagem:Extreme Centre)

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