Pelo que pudemos ler, Pedro Alves, o novo secretário-geral da JS, parece querer continuar a linha política dos seus antecessores Pedro Nuno Santos e de Duarte Cordeiro. O que é positivo. Mas o que me deixa sempre alguma perplexidade é ver “jovens à beira dos 30”, com um já significativo percurso profissional, assumirem a liderança de uma juventude partidária. Estarão assim tão próximos dos problemas (e do registo) da juventude que se encontra ainda no secundário, na casa dos 16 anos? E dos jovens do ensino superior, com cerca de 20 anos?
As juventudes partidárias é que sabem o que é melhor para si. E, como é evidente, mais do que um dado do BI, a juventude de alguém afere-se sobretudo pela condição que tem e que procura ter perante a vida. Mas o facto de vermos jovens cada vez menos jovens à frente de juventudes partidárias desperta sempre alguma desconfiança. Soa sempre a síndrome Peter Pan, do quero ser eternamente jovem, parecendo que lá estão não tanto por empenho no mundo da juventude, mas sobretudo por ser um caminho mais fácil de afirmação no seio da estrutura nacional de um partido. É uma tendência antiga das juventudes partidárias e que teima em não ser ultrapassada.
(Imagem: Mi Isla Interior)
As juventudes partidárias é que sabem o que é melhor para si. E, como é evidente, mais do que um dado do BI, a juventude de alguém afere-se sobretudo pela condição que tem e que procura ter perante a vida. Mas o facto de vermos jovens cada vez menos jovens à frente de juventudes partidárias desperta sempre alguma desconfiança. Soa sempre a síndrome Peter Pan, do quero ser eternamente jovem, parecendo que lá estão não tanto por empenho no mundo da juventude, mas sobretudo por ser um caminho mais fácil de afirmação no seio da estrutura nacional de um partido. É uma tendência antiga das juventudes partidárias e que teima em não ser ultrapassada.
(Imagem: Mi Isla Interior)
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