quinta-feira, 26 de abril de 2007

25 de Abril sempre!

Escrever sobre o 25 Abril, e tudo o que representa, acaba por não ser fácil. No entanto, no dia da liberdade, importa no mínimo ganhar forças e inspiração para praticá-la e defendê-la durante os restantes 364 dias do ano.

Por mais paradoxal que seja, estou com uma dificuldade tremenda em escrever sobre este dia. Aliás, a minha indecisão levou até que o presente texto só seja “postado” já no dia 26. Podia falar recordar o que se passou há 33 anos… Podia falar, em termos mais científicos, sobre a experiência da transição para a democracia portuguesa… Podia citar um verso de alguma das canções de intervenção…

Enfim, são tantos os possíveis temas, que opto pela parte romântica e sentimental que este dia da liberdade inspira. De facto, o dia do golpe de Estado que se transformou rapidamente numa revolução é sobretudo o dia da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Valores tão inspiradores e tão absolutos que vale a pena vivê-los em pleno neste dia, ganhando forças para aplicá-los e defendê-los afincadamente durante mais um ano.

À semelhança do que faço todos os anos, assistir e participar na marcha de comemoração na Avenida da Liberdade transforma-se sempre numa experiência única. Ver e conviver com milhares e milhares de pessoas, de diferentes idades, com ideias diversas, unidas em torno de ideais tão nobres como a liberdade, a igualdade e fraternidade é, no mínimo, inspirador. Este ano não foi excepção.

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