A nova direcção do Diário de Noticias dispensou na semana passada diversos colunistas de referência: Medeiros Ferreira, Ruben de Carvalho, Joana Amaral Dias, Sarsfield Cabral. Estranha decisão esta, num momento em que o jornal perde terreno diariamente para a concorrência.
Na passada terça-feira, no debate na SIC Noticias com os directores de diversos órgãos de comunicação social, um deles destacou-se constantemente. Contrariando, a meu ver, a essência da investigação jornalística, João Marcelino argumentava que um jornalista só investiga algo na existência de factos suficientemente seguros que confirmem a existência de notícia. João Marcelino, actual director do Diário de Noticias (e antigo director do Correio da Manhã e do Record), passou o debate inteiro em picardias com José Manuel Fernandes. No fundo, parecia que se queria justificar pelo facto do caso da Independente ter passado ao lado do DN. Enfim, uma prestação para esquecer…
Durante a semana passada, a Direcção de João Marcelino dispensou quatro cronistas de referência do jornal: Medeiros Ferreira, Ruben de Carvalho, Sarsfield Cabral e Joana Amaral Dias. Não sei se foram critérios financeiros que assim o justificaram... As más linguas já se encarregaram de encontrar outros argumentos... No entanto, questiono-me sobre qual o caminho traçado por esta estranha direcção, sucessora de direcções de referência como as de Mário Bettencourt Resendes e de António José Teixeira.
Não tenho dúvidas que o DN ficará muito mais pobre na ausência dos referidos colunistas. Num momento em que assisto com mágoa ao progressivo declinar do estatuto de “jornal de referência” atribuído ao DN, e em que este perde constantemente terreno perante o Público, aguardo que esta estranha direcção clarifique o seu até agora duvidoso elixir para o jornal. Entretanto, e porque aprecio as crónicas de qualquer um dos cronistas mencionados, espero que a concorrência do DN se encarregue de os integrar com a maior brevidade possível.
Na passada terça-feira, no debate na SIC Noticias com os directores de diversos órgãos de comunicação social, um deles destacou-se constantemente. Contrariando, a meu ver, a essência da investigação jornalística, João Marcelino argumentava que um jornalista só investiga algo na existência de factos suficientemente seguros que confirmem a existência de notícia. João Marcelino, actual director do Diário de Noticias (e antigo director do Correio da Manhã e do Record), passou o debate inteiro em picardias com José Manuel Fernandes. No fundo, parecia que se queria justificar pelo facto do caso da Independente ter passado ao lado do DN. Enfim, uma prestação para esquecer…
Durante a semana passada, a Direcção de João Marcelino dispensou quatro cronistas de referência do jornal: Medeiros Ferreira, Ruben de Carvalho, Sarsfield Cabral e Joana Amaral Dias. Não sei se foram critérios financeiros que assim o justificaram... As más linguas já se encarregaram de encontrar outros argumentos... No entanto, questiono-me sobre qual o caminho traçado por esta estranha direcção, sucessora de direcções de referência como as de Mário Bettencourt Resendes e de António José Teixeira.
Não tenho dúvidas que o DN ficará muito mais pobre na ausência dos referidos colunistas. Num momento em que assisto com mágoa ao progressivo declinar do estatuto de “jornal de referência” atribuído ao DN, e em que este perde constantemente terreno perante o Público, aguardo que esta estranha direcção clarifique o seu até agora duvidoso elixir para o jornal. Entretanto, e porque aprecio as crónicas de qualquer um dos cronistas mencionados, espero que a concorrência do DN se encarregue de os integrar com a maior brevidade possível.
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