As eleições presidenciais em Timor serão uma prova de fogo para a democracia do país. Importa seguir atentamente como cada uma das forças políticas reconhecerá os resultados eleitorais.
A campanha eleitoral parece ter decorrido de forma relativamente positiva. Apesar de alguns incidentes registados, os observadores internacionais parecem concordar que o pior não se concretizou. Infelizmente, ainda nos recordamos bem da violência em que o país mergulhou há sensivelmente um ano, na sequência da demissão do primeiro-ministro Mari Alkatiri.
Embora não sejam conhecidas sondagens, a campanha demonstrou a forte capacidade de mobilização do eleitorado pelo candidato da Fretilin Francisco Guterres “Lu Olo”. Por seu turno, Ramos Horta, apesar da simpatia da Igreja e dos fortes apoios internacionais de que goza, parece não ter conseguido uma forte mobilização popular nesta fase do processo eleitoral.
A confirmar-se a mobilização verificada nas ruas, o candidato da Fretilin possui fortíssimas possibilidades de tornar-se o próximo presidente de Timor. Apesar das legislativas agendadas para Junho, as presidenciais que hoje se disputam representam uma prova de fogo para a democracia timorense. O seu resultado implicará que um dos derrotados será sempre uma figura de destaque na independência do país, participante no então fundamental consenso alcançado entre as diversas forças políticas.
Neste contexto, e no seguimento do acto eleitoral, importa analisar como cada uma das forças políticas assumirá os resultados alcançados. Que tipo de reconhecimento lhes atribuirá? Esta será, de facto, uma “prova de fogo” central para a democracia timorense.
A campanha eleitoral parece ter decorrido de forma relativamente positiva. Apesar de alguns incidentes registados, os observadores internacionais parecem concordar que o pior não se concretizou. Infelizmente, ainda nos recordamos bem da violência em que o país mergulhou há sensivelmente um ano, na sequência da demissão do primeiro-ministro Mari Alkatiri.
Embora não sejam conhecidas sondagens, a campanha demonstrou a forte capacidade de mobilização do eleitorado pelo candidato da Fretilin Francisco Guterres “Lu Olo”. Por seu turno, Ramos Horta, apesar da simpatia da Igreja e dos fortes apoios internacionais de que goza, parece não ter conseguido uma forte mobilização popular nesta fase do processo eleitoral.
A confirmar-se a mobilização verificada nas ruas, o candidato da Fretilin possui fortíssimas possibilidades de tornar-se o próximo presidente de Timor. Apesar das legislativas agendadas para Junho, as presidenciais que hoje se disputam representam uma prova de fogo para a democracia timorense. O seu resultado implicará que um dos derrotados será sempre uma figura de destaque na independência do país, participante no então fundamental consenso alcançado entre as diversas forças políticas.
Neste contexto, e no seguimento do acto eleitoral, importa analisar como cada uma das forças políticas assumirá os resultados alcançados. Que tipo de reconhecimento lhes atribuirá? Esta será, de facto, uma “prova de fogo” central para a democracia timorense.
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