Os primeiros resultados parecem favorecer Ramos Horta. Importa agora que a Fretilin continue a demonstrar estar à altura da democracia timorense.
Os primeiros resultados eleitorais em Dili apontam Ramos Horta como candidato mais votado. Segundo a SIC, a Fretilin reagiu levando a cabo um processo de contagem dos votos em paralelo com a Comissão Nacional de Eleições. Neste contexto, e segundo fontes do partido, foi o seu candidato Francisco Guterres que adquiriu maior votação em Dili.
Apesar do processo oficial de contagem dos votos ainda estar longe do fim, os presentes sinais da Fretilin não parecem animadores. Como referimos em post anterior, a capacidade das diversas forças políticas em reconhecer os resultados eleitorais será um importante indicador da saúde democrática do país.
No caso de Fretilin, devido à sua história confundir-se com a luta pela independência do país, poderão existir resistências à assunção de uma eventual derrota eleitoral. Trata-se claramente de um partido que se confunde com o actual regime, no quadro de uma democracia ainda muito pouco consolidada. Embora sem pessimismo, não conseguimos esquecer os exemplos do MPLA em Angola e da Frelimo em Moçambique…
Esperemos, deste modo, que as forças políticas timorenses consigam estar à altura do exemplar comportamento democrático demonstrado pela população no presente acto eleitoral.
Os primeiros resultados eleitorais em Dili apontam Ramos Horta como candidato mais votado. Segundo a SIC, a Fretilin reagiu levando a cabo um processo de contagem dos votos em paralelo com a Comissão Nacional de Eleições. Neste contexto, e segundo fontes do partido, foi o seu candidato Francisco Guterres que adquiriu maior votação em Dili.
Apesar do processo oficial de contagem dos votos ainda estar longe do fim, os presentes sinais da Fretilin não parecem animadores. Como referimos em post anterior, a capacidade das diversas forças políticas em reconhecer os resultados eleitorais será um importante indicador da saúde democrática do país.
No caso de Fretilin, devido à sua história confundir-se com a luta pela independência do país, poderão existir resistências à assunção de uma eventual derrota eleitoral. Trata-se claramente de um partido que se confunde com o actual regime, no quadro de uma democracia ainda muito pouco consolidada. Embora sem pessimismo, não conseguimos esquecer os exemplos do MPLA em Angola e da Frelimo em Moçambique…
Esperemos, deste modo, que as forças políticas timorenses consigam estar à altura do exemplar comportamento democrático demonstrado pela população no presente acto eleitoral.
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