Repetindo um fenómeno que começa a ser tipicamente americano, um novo massacre causou a morte de 32 estudantes em Virgínia. Alguma coisa mudou no país desde Columbine? Receio que não…
Como não podia deixar de ser, o massacre ocorrido ontem na Universidade de Virgínia Tech deixou-nos com a terrível sensação de déjà vu. Mais um vez, e sem motivo aparente, alguém irrompe num estabelecimento de ensino, disparando indiscriminadamente e suicidando-se de seguida. No fundo, o tipo de fenómeno mediatizado com o caso Columbine em 1999 e imortalizado no cinema por Michael Moore.
Perante esta sensação de déjà vu, pergunto-me se alguma coisa mudou no que diz respeito à posse de armas nos Estados Unidos desde Columbine? Receio que não. Num raciocino que parece estranho a qualquer cidadão do resto do mundo, a legitimação do direito de posse de arma nos Estados Unidos consegue ser comparada a qualquer outro direito constitucional consagrado.
Naturalmente, o debate voltará a surgir com o presente massacre. No entanto, e tal como anteriormente, dificilmente verificar-se-ão alterações de fundo ao referido direito, considerado parte importante da história e cultura americana. Enfim, um estranho país…
Nota: Para compreender um pouco a cultura americana, recomendo a obra “Os Americanos”, de Daniel Boorstin, editado em português pela Gradiva.
Como não podia deixar de ser, o massacre ocorrido ontem na Universidade de Virgínia Tech deixou-nos com a terrível sensação de déjà vu. Mais um vez, e sem motivo aparente, alguém irrompe num estabelecimento de ensino, disparando indiscriminadamente e suicidando-se de seguida. No fundo, o tipo de fenómeno mediatizado com o caso Columbine em 1999 e imortalizado no cinema por Michael Moore.
Perante esta sensação de déjà vu, pergunto-me se alguma coisa mudou no que diz respeito à posse de armas nos Estados Unidos desde Columbine? Receio que não. Num raciocino que parece estranho a qualquer cidadão do resto do mundo, a legitimação do direito de posse de arma nos Estados Unidos consegue ser comparada a qualquer outro direito constitucional consagrado.
Naturalmente, o debate voltará a surgir com o presente massacre. No entanto, e tal como anteriormente, dificilmente verificar-se-ão alterações de fundo ao referido direito, considerado parte importante da história e cultura americana. Enfim, um estranho país…
Nota: Para compreender um pouco a cultura americana, recomendo a obra “Os Americanos”, de Daniel Boorstin, editado em português pela Gradiva.
1 comentário:
É triste ver pessoas inocentes serem vitimados assim,... mas pessoas racistas xenofobos nazistas esses sim merecem essa puniçao!
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