Pedro Magalhães publica hoje uma análise interessante no Público sobre o “não” irlandês. A sua crónica demonstra bem a baralhada em que a Europa se meteu fruto do modelo de ratificação seguido para o Tratado de Lisboa. O artigo pode ser lido aqui ou, a partir de amanhã, aqui.
Destaco a seguinte parte do artigo: “…na primeira e única oportunidade que alguns europeus tiverem para se pronunciar sobre o assunto [a Constituição apressadamente transformada em Tratado], chumbaram a genial ideia. Os chefes de governo europeus que negociaram o Tratado de Lisboa e congeminaram o processo que levaria à sua ratificação emergem deste processo como pequenos delinquentes apanhados a roubar caramelos numa mercearia.”
Destaca-se ainda a seguinte consideração sobre Sarkozy e a sua proposta de solução para a crise instalada: “O autoproclamado líder do grupo - que vem deixando atrás de si um rasto de mediocridade que surpreende mesmo tendo em conta os altos padrões fixados pelo seu antecessor - acha que devemos resolver o assunto fugindo para a frente. Os antecedentes sugerem que, por razões meramente prudenciais, devemos provavelmente achar tudo o contrário daquilo que ele achar.”
Destaco a seguinte parte do artigo: “…na primeira e única oportunidade que alguns europeus tiverem para se pronunciar sobre o assunto [a Constituição apressadamente transformada em Tratado], chumbaram a genial ideia. Os chefes de governo europeus que negociaram o Tratado de Lisboa e congeminaram o processo que levaria à sua ratificação emergem deste processo como pequenos delinquentes apanhados a roubar caramelos numa mercearia.”
Destaca-se ainda a seguinte consideração sobre Sarkozy e a sua proposta de solução para a crise instalada: “O autoproclamado líder do grupo - que vem deixando atrás de si um rasto de mediocridade que surpreende mesmo tendo em conta os altos padrões fixados pelo seu antecessor - acha que devemos resolver o assunto fugindo para a frente. Os antecedentes sugerem que, por razões meramente prudenciais, devemos provavelmente achar tudo o contrário daquilo que ele achar.”
1 comentário:
Até parece que são dois ou três que estão a impingir o Tratado à Europa toda. Uma comparação absurda, se tivemos em conta que 27Chefes de Estado, eleitos democraticamente, negociaram o Tratado e que centenas de deputados, todos eleitos democraticamente, por essa Europa fora, estão a ratificar na sede própria. Farão todos parte desse gangue de criminosos, de delinquentes? Fazem todos parte de uma conspiração terrível? É isso?
Enfim...
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