Durante esta semana, realiza-se na Gulbenkian o Congresso Feminista. Partiu de uma ideia avançada pela UMAR há dois anos. Mas o congresso agora em curso (o último foi há 80 anos) conseguiu albergar uma série de movimentos: laicos e religiosos, da direita à esquerda, tudo em torno de uma causa que, estranhamente ou não, ainda se coloca no século XXI.
Comentários para quê? Limito-me a reproduzir alguns dados divulgados hoje pelo Público:
- “No Parlamento Português estão com mandato efectivo 27,8% de deputadas”;
- “Em Abril de 2006, no total de 36587 efectivos das Forças Aramadas, 9399 eram mulheres (12%)”;
- “Nos tribunais superiores, as magistradas representavam em 2006 menos de 5% dos que ali exerciam”;
- “No primeiro trimestre de 2008, o desemprego era de 7,5%. Nas mulheres sobe para 8,9% de desempregadas contra 6,4% nos homens”;
- “Em 2007, 70,3 % dos desempregados com o ensino superior eram mulheres”
- “As mulheres são apenas 31,5% dos quadros superiores e dirigentes da Administração Pública e das empresas. Na população empregada com o ensino superior, as mulheres representam 58,8 % do total”;
- “No estudo recentemente divulgado pelo Governo, mais de metade das mulheres ouvidas foram vítimas de violência psicológica, 22,6 % foram vítimas de violência e 19,1% foram vítimas de violência sexual”;
- “Até aos 24 anos, as remunerações dos homens são, em média, superiores às das mulheres em 9%. Dos 56 aos 64 anos, sobre até aos 47%”;
- “A pensão média de velhice dos homens é de 449€ e a das mulheres 272€”;
- “Há cinco vezes mais homens a dirigir pequenas e médias empresas. Nas grandes empresas que integram o PSI-20, havia em Março 7 administradoras contra 116 administradores”;
Será que alguém ainda considera que o feminismo é uma coisa do passado?
Comentários para quê? Limito-me a reproduzir alguns dados divulgados hoje pelo Público:
- “No Parlamento Português estão com mandato efectivo 27,8% de deputadas”;
- “Em Abril de 2006, no total de 36587 efectivos das Forças Aramadas, 9399 eram mulheres (12%)”;
- “Nos tribunais superiores, as magistradas representavam em 2006 menos de 5% dos que ali exerciam”;
- “No primeiro trimestre de 2008, o desemprego era de 7,5%. Nas mulheres sobe para 8,9% de desempregadas contra 6,4% nos homens”;
- “Em 2007, 70,3 % dos desempregados com o ensino superior eram mulheres”
- “As mulheres são apenas 31,5% dos quadros superiores e dirigentes da Administração Pública e das empresas. Na população empregada com o ensino superior, as mulheres representam 58,8 % do total”;
- “No estudo recentemente divulgado pelo Governo, mais de metade das mulheres ouvidas foram vítimas de violência psicológica, 22,6 % foram vítimas de violência e 19,1% foram vítimas de violência sexual”;
- “Até aos 24 anos, as remunerações dos homens são, em média, superiores às das mulheres em 9%. Dos 56 aos 64 anos, sobre até aos 47%”;
- “A pensão média de velhice dos homens é de 449€ e a das mulheres 272€”;
- “Há cinco vezes mais homens a dirigir pequenas e médias empresas. Nas grandes empresas que integram o PSI-20, havia em Março 7 administradoras contra 116 administradores”;
Será que alguém ainda considera que o feminismo é uma coisa do passado?
2 comentários:
A questão dos sexismos não se resolve com congressos nem por decreto. Resolve-se com o tempo, com a percepção que as mulheres são tão boas como os homens! Estes dados aqui apresentados teriam sido mais do que o desejado no tal congresso há 80 anos.
Tive conhecimento desta reunião pelo jornal “o Público”, em que Maria Teresa Horta barafustava devido ao suplemento “Inimigo Público” ter adiantado que, contrariamente aos encontros feministas dos anos sessenta, ninguém queimaria o soutien no final da reunião. Segundo o “IP”, queimar-se-iam sim os implantes de silicone.
Enfim, MTH terá mesmo exigido um pedido de desculpas. Será que avançará com uma acção em tribunal contra um jornal humorístico? E o autor da notícia poderá comparecer a julgamento com nariz de palhaço?
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