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Destronar uma ditadura através de eleições nunca foi uma tarefa fácil. Existem alguns exemplos positivos neste domínio mas, regra geral, a ditadura consegue erguer obstáculos que impedem que a democracia possa ser implantada de forma pacífica, sem grandes turbulências.
O processo de eleições no Zimbabwe corre agora o risco de se transformar num tremendo fracasso. Depois da violência praticada, das inúmeras fraudes apontadas, Mugabe viu ontem o líder da oposição retirar-se da corrida. Foi um movimento inteligente de Morgan Tsvangirai.
Tudo dependerá agora dos protestos que tal acto despoletará na comunidade internacional. A história recente leva-nos a acreditar que, depois de algum ruído inicial, tudo continuará como dantes. A ver vamos…
3 comentários:
É deplorável que a ONU e a comunidade internacional ainda não tenham feito nada de palpável!
É ainda mais ridículo que os media estejam todos preocupados com mesquinhices partidárias e não dêem qualquer cobertura à questao zimbabweana!
É triste ver a figura da comunidade internacional perante a onda de violência - a par do que aconteceu na Birmania.
É nestas ocasiões que o Direito Internacional mostra-se um verdadeiro fantoche, ou só serve para julgar ditadores reformados?!
Se houve-se petróleo ou armas de destruição maciça...
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