Realizou-se este fim de semana o congresso fundador do partido que se quer situar “no centro do centro” do panorama político português. Reclama-se como um partido de matriz humanista. Mas isso significa o quê?
A “coesão social, a solidariedade, a educação e a família” parecem ser as suas principais bandeiras. Rui Marques, presidente do partido, afirmou ao Expresso desta semana que o MEP se distinguirá do PS por querer menos Estado, e do PSD por defender menos mercado. A sociedade e suas organizações serão a prioridade.
Quando questionado sobre temas como a nova lei do divórcio ou o casamento homossexual, Rui Marques, manifesta algum incómodo e discordância, o que afasta a nova força política de qualquer concepção mais progressista ou esquerdizante, se quiserem. Ao mesmo tempo, não é afastada a simpatia com as organizações sociais da Igreja.
Estaremos certamente perante um partido com uma matriz política entre a democracia cristã e o socialismo humanista/católico. Uma matriz perfeita para estabelecer pontes quer com o PS, quer com o PSD. Rui Marques é aliás bastante claro a este respeito. Ambicionam obter representação parlamentar em 2009, duvidam que surja então uma maioria absoluta de qualquer partido, e estão abertos a entendimentos.
Será muito dificil conseguirem eleger alguém, é certo. Mas com uma boa exposição mediática, com um apelo centrado nos desiludidos do centro e com um pouco de sorte no desenvolvimento do panorama político nacional neste próximo ano, quem sabe? Uma coisa parece certa: caso obtenha representação parlamentar, o MEP será uma óptima ajuda a qualquer governo minoritário.
A “coesão social, a solidariedade, a educação e a família” parecem ser as suas principais bandeiras. Rui Marques, presidente do partido, afirmou ao Expresso desta semana que o MEP se distinguirá do PS por querer menos Estado, e do PSD por defender menos mercado. A sociedade e suas organizações serão a prioridade.
Quando questionado sobre temas como a nova lei do divórcio ou o casamento homossexual, Rui Marques, manifesta algum incómodo e discordância, o que afasta a nova força política de qualquer concepção mais progressista ou esquerdizante, se quiserem. Ao mesmo tempo, não é afastada a simpatia com as organizações sociais da Igreja.
Estaremos certamente perante um partido com uma matriz política entre a democracia cristã e o socialismo humanista/católico. Uma matriz perfeita para estabelecer pontes quer com o PS, quer com o PSD. Rui Marques é aliás bastante claro a este respeito. Ambicionam obter representação parlamentar em 2009, duvidam que surja então uma maioria absoluta de qualquer partido, e estão abertos a entendimentos.
Será muito dificil conseguirem eleger alguém, é certo. Mas com uma boa exposição mediática, com um apelo centrado nos desiludidos do centro e com um pouco de sorte no desenvolvimento do panorama político nacional neste próximo ano, quem sabe? Uma coisa parece certa: caso obtenha representação parlamentar, o MEP será uma óptima ajuda a qualquer governo minoritário.
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