Há umas semanas atrás escrevi sobre uma negociata que parece ter ganho pouco relevo na agenda: o Governo autorizou o Porto de Lisboa a adjudicar directamente a exploração do terminal à empresa Liscont (Grupo Mota-Engil) por mais 27 anos (até 2042), ao mesmo tempo que autorizou a triplicação do espaço disponível para o armazenamento de contentores.
.Um assunto que continua sem explicação e que contradiz totalmente os foguetes lançados há uns meses atrás a propósito da reabilitação da zona ribeirinha da cidade. Miguel Sousa Tavares dedicou-se a este tema na sua crónica deste sábado no Expresso, denominada “Assalto a Lisboa”. Recomendo vivamente a sua leitura. Mário Soares também se refere a este assunto na sua crónica de hoje no DN.
.É um assunto que merece não cair no esquecimento. Não só pela tremenda contradição que envolve, mas também por se poder estar a cometer mais um daqueles erros dificilmente remediáveis na ordenação do espaço público da cidade. Lisboa merece que esta questão seja esclarecida até às últimas consequências.
1 comentário:
Boca Santa! É por essas e por outras que recebeu um Oscar! Para mais informações ler o Candilhes!
Cumprimentos
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