Como já foi mais do que sublinhado, o episódio de Manuel Pinho não caiu nada bem e poderá terá consequências negativas para o PS. Foi um episódio extemporâneo? Sim, claro que sim. Acontece aos melhores? Sim, até acontece. Trata-se de um fait diver? Sim, podemos dizer que sim. Pode ser ignorado ou arrumado com facilidade? Não, evidentemente que não.
Trata-se de um insólito capaz de bater em termos mediáticos a pior das políticas. Assenta na perfeição na regra da “imagem que vale mais do que mil palavras”. E, sobretudo, trata-se de um momento que é capaz de desviar a atenção do mais sério dos assuntos. Por isso, pese embora a tentação de discutir a forma, o pormenor, o superficial, vamos sim esperar que este assunto saia da agenda com a brevidade possível (sublinho o “possível”).
Manuel Pinho caiu. E caiu por causa de uma gaffe que, vejam lá, se calhar poderia ter acontecido a qualquer um. Passada a natural reacção a quente ao momento, vendo bem até é pena. É pena que a demissão não tenha decorrido de motivos políticos a sério. Assim sabe a pouco.
1 comentário:
Não é uma gaffe que podia ter acontecido a qualquer um.
Demonstra, para além de uma enorme falta de maneiras, a incomodidade e a irritação que as críticas normais do debate democráticio sempre causaram a este Governo!
É este o problema das maiorias aboslutas, puseram o PS a pensar que é detentor de toda a verdade.
Enviar um comentário