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O mesmo António Costa que, nestes últimos dois anos, portou-se como um excelente acólito das posições governamentais. Basta lembrar a questão da localização do aeroporto ou o caso da barreira de contentores do Porto de Lisboa. A proximidade das eleições exige sempre alguma irreverência. Por isso, nada como atirar às costas largas do camarada Mário Lino.
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Também ontem, Santana Lopes – o ex-primeiro-ministro que ficará para a história pelas piores razões – pediu a ajuda de Deus para voltar a ganhar a capital. Com um ar sério, com uma postura pseudo-humilde e com o brilhozinho nos olhos fruto de uma missão que ele até não deseja, mas que lhe foi confiada por algum ser superior, o menino guerreiro diz que agora é que vai ser. Agora é que é. Enfim… O dia de ontem foi um tributo à amnésia na política.
(Imagem: Zazzle.co.uk)
3 comentários:
Pois, é bem útil recordar estas coisas - para quando chegar a altura da vitimização...
Isto vai como Adenda a um post que escrevi ontem sobre o assunto.
Os trabalhadores da Autoeuropa não vergam perante nada. Vejam o artigo no blogue O Flamingo.
Nem eles se entendem a si proprios.
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