20 mil milhões de euros foi a quantia anunciada pelo Governo que servirá como fundo de garantia para os bancos portugueses. Sem dúvida que uma crise exige medidas excepcionais e garantir o bom funciomanento das instituições bancárias deve ser uma das prioridades.
Mas é surpreendente verificar como o Estado que ainda há poucos meses só falava no Pacto de Estabilidade, em controlar a despesa e nos catastróficos perigos do défice, consiga agora de um dia para o outro disponibilizar-se a desembolsar uma garantia que equivale cerca de 10% do PIB.
Por outro lado, esta garantia é agora disponibilizada aos mesmos bancos que, como lembrou Louçã, acumularam lucros fabulosos nos últimos anos. Dá que pensar... As lições a retirar desta crise não param de nos surpreender.
Mas é surpreendente verificar como o Estado que ainda há poucos meses só falava no Pacto de Estabilidade, em controlar a despesa e nos catastróficos perigos do défice, consiga agora de um dia para o outro disponibilizar-se a desembolsar uma garantia que equivale cerca de 10% do PIB.
Por outro lado, esta garantia é agora disponibilizada aos mesmos bancos que, como lembrou Louçã, acumularam lucros fabulosos nos últimos anos. Dá que pensar... As lições a retirar desta crise não param de nos surpreender.
4 comentários:
Lá está, caro JRV,
para isso (dar 20 mil milhões do dinheiro dos contribuintes (!), aos que os sufocam e contribuiram para esta situação), mais vale que o Estado os nacionalize....
...porra, já pareço um comunista!! O que a crise faz a um gajo... ;)
Concordo plenamente consigo. Também acho (e não estou de maneira nenhuma a ironizar) que o estado não devia intervir e a banca que estivesse em risco deveria falir. Felizmente em Portugal o problema não se coloca, mas lá fora, que é onde interessa, o problema coloca-se e a intervenção está a ser precipitada e impensada.
Ao Pedro Lopes,
O fundo de garantias serve exactamente para que caso algum banco entre em cuidados o estado o nacionalizar... não lhe vai dar o dinheirinho para a mão assim, de mão beijada. Veja o caso do RU.
Caro Tiago Moreira Ramalho,
sim, eu sei.
Mas ao contrário do que aconteceu no RU, em Portugal o Estado não entrou directamente no capital dos Bancos.....ainda bem, digo eu.....talvez...?!
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