Na segunda parte da entrevista ao DN, Sócrates sacou de mais um doce: aumento de 5,6% no Salário Mínimo. Chegará assim aos 450 euros. Tal como estava previsto, teremos um Governo muito atencioso em 2009. O panorama económico internacional até veio dar uma forte ajuda neste sentido.
Tirando o referido anúncio, a entrevista de Sócrates ao DN e à TSF teve direito a poucas manchetes. O primeiro-ministro ora respondeu o que vem nos manuais, ora não se comprometeu (pedido de maioria absoluta, regionalização, candidato às europeias, casamento homossexuais, entre outros domínios.).
Uma vez que não tropeçou uma única vez, verdade seja dita: Sócrates ultrapassou novamente com mestria mais esta entrevista. Não impressionou. Foi, aliás, demasiado igual a si mesmo. Mas isso é suficiente para que tenha atingido os seus objectivos. Com três anos e meio de maioria absoluta, e com o maior partido da oposição sem conseguir sair da penúria, Sócrates sabe que não precisa de ganhar o que quer que seja. Apenas necessita de não perder. E está a consegui-lo.
A presente crise internacional veio justificar o alargamento do cinto e a disribuição de doces em ano de eleições. Por outro lado, qualquer indicador que possa indiciar um agravamento da situação económica do país será sempre justificado com o panorama internacional. Sócrates não tem razões para se queixar da sorte no início neste último ano de mandato. As coisas estão a correr-lhe bem...
Tirando o referido anúncio, a entrevista de Sócrates ao DN e à TSF teve direito a poucas manchetes. O primeiro-ministro ora respondeu o que vem nos manuais, ora não se comprometeu (pedido de maioria absoluta, regionalização, candidato às europeias, casamento homossexuais, entre outros domínios.).
Uma vez que não tropeçou uma única vez, verdade seja dita: Sócrates ultrapassou novamente com mestria mais esta entrevista. Não impressionou. Foi, aliás, demasiado igual a si mesmo. Mas isso é suficiente para que tenha atingido os seus objectivos. Com três anos e meio de maioria absoluta, e com o maior partido da oposição sem conseguir sair da penúria, Sócrates sabe que não precisa de ganhar o que quer que seja. Apenas necessita de não perder. E está a consegui-lo.
A presente crise internacional veio justificar o alargamento do cinto e a disribuição de doces em ano de eleições. Por outro lado, qualquer indicador que possa indiciar um agravamento da situação económica do país será sempre justificado com o panorama internacional. Sócrates não tem razões para se queixar da sorte no início neste último ano de mandato. As coisas estão a correr-lhe bem...
4 comentários:
Penso que é a primeira vez, mas não concordo com o post.
A última boa situação internacional terá sido a do 1º governo Guterres.
Socrates apanhou a alta do petróleo e depois a crise da banca - o petróleo claro que tem de baixar porque a crise é tal que o consumo se retrai. O desemprego irá disparar para o ano...
Podia ter feito mais, o TGV, aeroporto é condenável? Talvez.
Mas baixar o déficit nestas situações exigiu rigor, não acha?
A coisa que mais me chateia nos extremistas de esquerda é o fundamentalismo, o dogmatismo, próprio das ratas de sacristia que haviam nas aldeias no tempo do Estado Novo.
Outra coisa que me aborrece é a Puta da Ideologia !
Que eu saiba, esta questão do ordenado mínimo (que já deveria de estar para aí nos 700 ou 800 euros, pelo menos), foi acordada por todos, em Concertaçao Social, há mais de um ano, muito antes, portanto, desta crise.
Se o extremismo ideológico não deixa o autor deste post ver de forma lúcida, é um problema dele.
Eu, por mim, vou votar no Sócrates (não votei nele, nas ultimas eleições) por várias razões, mas fundamentalmente por uma : foi o único desde a porcaria do 25 de Abril a enfrentar os parasitas deste país, organizados em Corporações (professores, FPs, etc..) e por isso, vou votar nele, na esperança de que o homem volte a obter a maioria absoluta, para continuar a fazer frente a essa gente, e a governar para Todos !
Paulo Pereira: por estranho que possa parecer, as crises internacionais também podem ajudar os governos em funções: legitimando medidas e justificando eventuais erros que possam ocorrer. Representam também uma oportunidade singular para os líderes dos países se afirmarem junto das suas opiniões públicas (e.g. Sarcozy em França, Gordon Brown no Reino Unido). Neste contexto, acho que, no momento actual, a presente crise tem ajudado politicamente Sócrates.
Como é natural, daqui a três ou seis meses, quando a crise começar a fazer-se sentir a sério (aumento do desemprego, p.ex.) não é liquido que Sócrates continue a beneficiar. Mas no momento actual, a semelhança do que está a acontecer em diversos países, Sócrates está a beneficiar. Não concorda?
Chico da Tasca: Bem... Fico fascinado com a sua capacidade de, em tão poucas linhas, atribuir tantos rótulos em jeito de insulto: "extremistas de esquerda", "ratas de sacristia", "puta da ideologia", "parasitas". Enfim... Mas está à vontade. Tirando o descrédito que esta forma de se expressar lhe atribui, é naturalmente livre de o fazer.
Quanto à questão do ordenado mínimo, bem sei que estava inscrito em sede de concertação social. Mas, como sabe, não era liquido que tal viesse a ser cumprido. Aliás, não é por acaso que nunca mais se tinha ouvido falar na referida medida, apesar das insistências da oposição à esquerda.
Relativamente à sua orientação de voto, faz muito bem. Proponho-lhe até um slogan que poderá empunhar todos dias: "Sócrates, o Dum Dum que melhor combate os parasitas deste país!".
Da minha parte, acho que está tremendamente enganado nos parasitas que aponta. Mas, dada a dimensão da sua fé, reservo-me o direito de não querer abalar agora as suas profundissimas convicções.
explica ca o que este homen en tansixao fez neste tempo todo1 explica ze dos taxu vira casacas senhores de grandes taxos no tempo do dito faxismo.
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