O panorama das publicações periódicas de ideias políticas, ou assumidamente de uma corrente política, tem evoluído significativamente nos últimos anos em Portugal. As novas publicações de direita parecem, no entanto, não encontrar paralelo à esquerda.
As publicações à direita parecem conseguir um maior êxito. Destaca-se a revista Nova Cidadania, de tendência neoconservadora, que tem conquistado bem o seu espaço. Destaca-se também a revista Atlântico, de tendência liberal. Um projecto mais recente que, com uma periodicidade mensal, tem mantido uma qualidade significativa número após número.
Ambas as revistas parecem não ter equivalente no panorama da esquerda. A edição portuguesa do Le Monde Diplomatique é uma referência, mas não atinge o mesmo sector de mercado. Por seu turno, as revistas Manifesto, Vértice e Ideias à Esquerda, embora de âmbito diferente, parecem já estar fora de publicação.
As publicações à direita parecem conseguir um maior êxito. Destaca-se a revista Nova Cidadania, de tendência neoconservadora, que tem conquistado bem o seu espaço. Destaca-se também a revista Atlântico, de tendência liberal. Um projecto mais recente que, com uma periodicidade mensal, tem mantido uma qualidade significativa número após número.
Ambas as revistas parecem não ter equivalente no panorama da esquerda. A edição portuguesa do Le Monde Diplomatique é uma referência, mas não atinge o mesmo sector de mercado. Por seu turno, as revistas Manifesto, Vértice e Ideias à Esquerda, embora de âmbito diferente, parecem já estar fora de publicação.
As correntes de esquerda não conseguem levar a cabo projectos semelhantes aos bem sucedidos casos da Atlântico e da Nova Cidadania? Não haverá nenhum grupo de comunicação interessado em cobrir esta lacuna no mercado das publicações periódicas?
1 comentário:
Muito bem observado. O que parece (é!)é que a esquerda (o que é a esquerda hoje? quais os seus objectivos e convicções?) está desorientada, a sua prática identifica-se com um liberalismo neo-libertário que não consegue suplantar a ordem económica mundial vigente. A esquerda está moribunda? Faltam os ideólogos dos finais do século 19 e 20 para fundamentar os velhos pri´ncípios da revolução francesa, no início de 21? É preciso converter à esquerda o neo-liberalismo ou rebaptizar e "evangelizar" a esquerda, convertida ao capitalismo?
Falta pensar alto a esquerda, sem economismos mas sim com o objectivo de encontrar resposta à valorização e humanização do homem todo e de todos os homens.
Força, JRV!!! És uma pedrada no charco!!!
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