Cerca de um mês depois das rusgas em casas de diversos membros do grupo de extrema-direita Hammerskin, com ligações ao Partido Nacional Renovador, a Policia Judiciária parece ter encontrado indícios de planeamento de atentados contra membros do PS, PCP e BE.
Segundo o Correio da Manhã de Sábado: “Documentos apreendidos nas buscas dão conta da realização de uma reunião na Margem Sul para definir os alvos dos ataques, que previam também a vandalização de sedes partidárias com bombas de fabrico artesanal e cocktail molotov.” (Ver Noticia)
No último post que escrevi sobre o PNR, considerava que o partido se afirma ainda muito incipiente, ainda "pouco experimentado" nas práticas democráticas. A confirmar-se a notícia do Correio da Manhã, constatar-se-á que o âmbito das suas actividades, ou dos seus membros, se encontra no extremo oposto das práticas democráticas.
Podemos sempre questionarmo-nos se as práticas de membros de uma força política deverão ser imputados à mesma. Vejamos, por exemplo, o envolvimento de José Lello, deputado PS, no caso da "Operação Furacão", que implica empresários portugueses detidos no Brasil por pertencerem a uma rede de jogos ilegais.
No entanto, no presente caso do PNR, devido à sua dúbia relação com a democracia, a confirmarem-se as suspeitas sobre os seus membros, as conclusões a tirar não poderão ser lisonjeiras. Sublinho que o que estava em causa era o recurso premeditado a violência contra outras forças políticas. Para além de constituir um grave crime civil, representa sobretudo um evidente esmagamento das normas mínimas de comportamento democrático.
Segundo o Correio da Manhã de Sábado: “Documentos apreendidos nas buscas dão conta da realização de uma reunião na Margem Sul para definir os alvos dos ataques, que previam também a vandalização de sedes partidárias com bombas de fabrico artesanal e cocktail molotov.” (Ver Noticia)
No último post que escrevi sobre o PNR, considerava que o partido se afirma ainda muito incipiente, ainda "pouco experimentado" nas práticas democráticas. A confirmar-se a notícia do Correio da Manhã, constatar-se-á que o âmbito das suas actividades, ou dos seus membros, se encontra no extremo oposto das práticas democráticas.
Podemos sempre questionarmo-nos se as práticas de membros de uma força política deverão ser imputados à mesma. Vejamos, por exemplo, o envolvimento de José Lello, deputado PS, no caso da "Operação Furacão", que implica empresários portugueses detidos no Brasil por pertencerem a uma rede de jogos ilegais.
No entanto, no presente caso do PNR, devido à sua dúbia relação com a democracia, a confirmarem-se as suspeitas sobre os seus membros, as conclusões a tirar não poderão ser lisonjeiras. Sublinho que o que estava em causa era o recurso premeditado a violência contra outras forças políticas. Para além de constituir um grave crime civil, representa sobretudo um evidente esmagamento das normas mínimas de comportamento democrático.
2 comentários:
Este partido nunca enganou ninguém. Só não viu quem não quis ver. O que dizem agora os defensores da liberdade de expressão?
Eu cá acho que a única solução para gajos destes era arrancar-lhe os pelos do bigode um a um... com uma pinça...
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