Iniciaram-se finalmente as audições no âmbito do caso Freeport. Os principais suspeitos começaram a ser ouvidos e até já se fala em investigação de contas bancárias. Por seu turno, a Comissão Parlamentar de Inquérito voltará a ouvir Dias Loureiro sobre o caso BPN. Não deixa de ser interessante verificar como os mais mediáticos gates da actualidade começam a avançar a par e passo.
E também não deixa de ser curioso verificar como ambos são incómodos para importantes instituições em natural competição política. São incómodos respectivamente para o Chefe de Estado e para o Chefe de Governo. Paralelamente, são também incómodos para o partido no poder e para o principal partido na oposição.
Diria que cada uma das partes está a torcer pela desgraça da outra parte. Por outro lado, e sem querer estar a acenar com teorias conspiratórias, diria também que o que se está a passar é um cenário perfeito para “acordos de cavalheiros” mais ou menos explícitos. No fundo, uma espécie de Guerra Fria, onde cada uma das partes pode complicar seriamente a vida à outra parte.
E também não deixa de ser curioso verificar como ambos são incómodos para importantes instituições em natural competição política. São incómodos respectivamente para o Chefe de Estado e para o Chefe de Governo. Paralelamente, são também incómodos para o partido no poder e para o principal partido na oposição.
Diria que cada uma das partes está a torcer pela desgraça da outra parte. Por outro lado, e sem querer estar a acenar com teorias conspiratórias, diria também que o que se está a passar é um cenário perfeito para “acordos de cavalheiros” mais ou menos explícitos. No fundo, uma espécie de Guerra Fria, onde cada uma das partes pode complicar seriamente a vida à outra parte.
2 comentários:
Não me parece que o Chefe de Governo e o Chefe de Estado estejam, os dois, em situação de igualdade, neste imbróglio todo em que está mergulhada a nossa vida política.
Porquê? Bom, o PM é que está a ser investigado, é sobre ele, directamente, que recaem suspeitas (infundadas ou não, existem suspeitas, isso só por si, politicamente, o deixa fragilizado). O PR, por sua vez, não está acusado de nada, não está a ser investigado, sobre ele não existem suspeitas. O que acontece é que um dos seus amigos pessoais (Dias Loureiro), alguém que exerceu funções governativas importantes no passado, e que é hoje, Conselheiro de Estado, parece ter praticado actos de legalidade muito duvidosa (digo duvidoso para ser generoso...)
O que pode acontecer é que da proximidade entre este e o PR, indirectamente a imagem do PR seja afectada.
Mas sublinho: uma coisa é existirem suspeições directas sobre a pessoa, outra coisa é existirem suspeições sobre a amiga da pessoa. Acho que é bem diferente, embora nem uma nem outra sejam de desejar!
Blogue fixe
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