Faria de Oliveira, presidente da CGD, mostrou-se desagradado pelo negócio com CIMPOR estar na agenda política. Teixeira dos Santos, por seu turno, afirma que não foi informado nem tinha de o ser. Mas o que distingue a Caixa dos restantes bancos?
Enquanto grupo que desenvolve a sua actividade livremente no mercado, é natural que a gestão da CGD não esteja permanentemente sobre uma orientação politica. No entanto, parece-me evidente que enquanto banco controlado pelo accionista Estado, a actividade da Caixa seja acesamente escrutinada.
Se a isto adicionarmos o facto da CGD estar a ser mobilizada no actual quadro para suportar decisões políticas (nacionalização do BPN, p.ex), estranho seria que este estranhissimo negócio com Manuel Linho passasse incólume. Assim sendo, é naturalmente mais do que justa a onda de indignição que o mesmo tem gerado. Qual é a dúvida, meus senhores?
Enquanto grupo que desenvolve a sua actividade livremente no mercado, é natural que a gestão da CGD não esteja permanentemente sobre uma orientação politica. No entanto, parece-me evidente que enquanto banco controlado pelo accionista Estado, a actividade da Caixa seja acesamente escrutinada.
Se a isto adicionarmos o facto da CGD estar a ser mobilizada no actual quadro para suportar decisões políticas (nacionalização do BPN, p.ex), estranho seria que este estranhissimo negócio com Manuel Linho passasse incólume. Assim sendo, é naturalmente mais do que justa a onda de indignição que o mesmo tem gerado. Qual é a dúvida, meus senhores?
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