Apesar da taxa Euribor a três meses se encontrar no nível mais baixo de sempre, um membro do conselho de governadores dos Bancos Europeus já tratou de excluir possibilidades de cortes agressivos nas taxas de juros. A inexistência de risco de deflação é o argumento utilizado.
Risco de deflação? E o abrandamento económico que em toda a Europa se faz sentir? Não justifica um corte drástico nas taxas de juro à semelhança do que está a ser feito nos EUA e no Reino Unido?
.O corte abrupto nas taxas de juros apresenta-se como medida macroeconómica central para incentivar o tão necessário consumo e investimento, como muito bem sublinha João Ferreira do Amaral. E apresenta-se também como importante medida social para aliviar o tremendo esforço financeiro das famílias.
.Para não variar, a ortodoxia do BCE dá mostras de prosseguir uma política monetária pouco ligada com a realidade de facto da zona euro.
2 comentários:
Em breve e mantendo-se a actua conjuntura, o BCE terá de descer e muito os juros.
Até eu, que pouco percebo de economia, sei que essa seria a decisão certa! Estes senhores estão sempre um pouco desligados da realidade...
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