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Julgo que tem razão. As soluções para a actual crise passarão por um regresso aos principais paradigmas da social-democracia/socialismo democrático do pós-segunda-guerra mundial, devidamente actualizados com alguns novos modelos e temáticas que entretanto floresceram (e.g. causas pós-materialistas, modelos de desenvolvimento como a sociedade da informação, o desenvolvimento sustentável).
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O problema é que o referido regresso devidamente actualizado há muito que é defendido por outros sectores políticos que não os dos tradicionais partidos socialistas e sociais-democratas, nomeadamente a esquerda dita radical. Mas, pelos vistos, foi preciso que “a crise lhes caísse em cima da cabeça” (usando uma expressão de Soares) para que a esquerda moderada começasse a mudar de ideias. Tal diz muito sobre a credibilidade e verticalidade política que actualmente lhe é atribuída.
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O problema é que o referido regresso devidamente actualizado há muito que é defendido por outros sectores políticos que não os dos tradicionais partidos socialistas e sociais-democratas, nomeadamente a esquerda dita radical. Mas, pelos vistos, foi preciso que “a crise lhes caísse em cima da cabeça” (usando uma expressão de Soares) para que a esquerda moderada começasse a mudar de ideias. Tal diz muito sobre a credibilidade e verticalidade política que actualmente lhe é atribuída.
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