O Ministério das Obras Públicas cobra 500 000 € às empresas concessionárias das novas estradas para subsidiarem os respectivos eventos de inauguração. No fundo, os custos das inaugurações aparatosas (caterings, merchandizing, vídeos, entre muitos outros) fazem parte do pacote da concessão.
Segundo o Jornal de Negócios, a preparação dos aparatosas inaugurações, que tanto capital político representam, está a cargo de Humberto Bernardo (ex-apresentador de programas infantis na televisão), contratado pelo Ministério das Obras Públicas para o efeito. Trocado por miúdos, o Ministério de Mário Lino, através da Estradas de Portugal, inclui nas concessões o preço de eventos de carácter eminentemente político. Uma vergonha, portanto.
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Para quê sugerir financiamentos partidários a grandes empresas, com todas as suspeitas que tais actos levantam? É muito mais fácil recorrer-se aos esquemas acima. O output político é o mesmo ou melhor, passam despercebidos e são perfeitamente legais… É um esquema vergonhoso e que constitui um atropelo claro às mais básicas regras democráticas.
2 comentários:
Caro JRV,
é por posts destes, e por muitos outros, que sou leitor assíduo deste espaço. Esta tinha-me passado ao lado.
Isto é de facto uma vergonha, e deveria merecer maior destaque nos média. Já se sabia do "episódio" dos e-mail que Mário Lino enviou - creio que a estas mesmas empresas -, solicitando com antecedência as datas previstas para as inaugurações das obras píublicas, agoar sabe-se porquê.
tá visto!! Com tamanho orçamento, convém que o "educador de infãncia" contratado para preparar os festins das inaugurações, tenha tempo para gastar/ torrar todo o orçamento disponível.......se calhar com o Panda ou o rato Mickey a cortar as fitinhas e o Noddy no seu carro amarelo a inaugurar o novo asfalto. tenham vergonha!!!!
Que merda de gente é esta?!???
Tomei a liberdade de copiar um post do 'Activismo de Sofá' para o blogue
«Calçadão de Quarteira», com o endereço http://calcadaodequarteira.blogspot.com/
É nosso hábito comunicar aos autores, sempre que tal acontece.
Porém, não vislumbrámos qualquer endereço de correio vosso e, por isso, estou a usar este meio para enviar a mensagem.
Se o pessoal do 'Activismo' discordar da nossa opção, agradeço que no-lo informe para o e.mail calcadao@clix.pt e, ainda que lamentando, retirá-lo-emos.
Cumprimentos (bem dispostos)
José Carlos
PS: é evidente que este comentário poderá/deverá ser apagado.
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