Os três nãos de Manuel Alegre (não sair do PS, não formar novo partido e não integrar as listas de deputados) acabam com a sua estranha presença na bancada socialista, mas todas as dúvidas persistem quanto ao seu papel no seio do PS. Afirmar-se-á como uma corrente de opinião? Ou mais do que isso, fazendo alianças com outras forças políticas?
De qualquer modo, importa não esquecer que qualquer clarificação definitiva por parte de Manuel Alegre poderia ditar o fim do seu movimento e do seu protagonismo. Gostemos ou não, o Alegrismo tem vivido nos últimos anos da dúvida, do suspense, do “agarrem-me se não atiro-me a eles!”. Se tal acabasse fruto de uma clarificação, o Alegrismo definharia muito rapidamente. Ou seja, temos Alegrismo por mais uns tempos.
2 comentários:
http://legalizacao.pt.vu/
Alegre, tal como se previa, não se aventurou para fora do seu terreno político, afinal, é difícil distinguir o homem do partido, passados todos estes anos. umas breves incursões literárias sempre úteis para suavizar o estigma do politico profissional. Apenas uns crentes pareciam convictos que o Manuel Alegre valia 1.000 de votos, se assim fosse o próprio há muito que já tinha saltado para fora do PS de Sócrates. Resta-lhe aproveitar a baixa médica para se dedicar nos próximos 2 anos à caça da perdiz e às almoçaradas enquanto aguarda pelas Presidenciais para reclamar o apoio ao partido que, não poucas vezes, foi por si despresado e mal tratado.
Enviar um comentário