Vital Moreira afirmou que suspendia funções se estivesse no lugar de Lopes da Mota. Uma afirmação interessante tendo em conta o posicionamento contrário que o PS, de forma mais ou menos explicita, assumiu sobre esta questão. Algo semelhante aconteceu a propósito do apoio à recandidatura de Durão. Mas que conclusões tirar sobre esta “independência de opinião” de Vital Moreira?
Pode ser assumido como um acto de coragem e independencia por parte do cabeça-de-lista dos socialistas. Mas pode também ser uma duplicidade intencional bastante vantajosa. O PS consegue assim o melhor de dois mundos. Ao mesmo tempo que mantém formalmente um posicionamento blindado recheado de incoerências sobre uma questão, consegue através de Vital Moreira um toque de racionalidade e um piscar de olho ao eleitorado a coberto da suposta independência e irreverência do professor de Coimbra. Que conveniente, não é?
2 comentários:
É o velho "truque" do trauliteiro Português.
Falem bem ou falem mal, o que interessa é que falem.
O PS obviamente está maniatado quer foram quer institucionalmente, pois não pode nem deve cortar cabeças na praça pública, sobre tudo quando a decisão não passa por sim, mas pelo PGR.
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