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Importa é que, apesar de tudo, tal não implique um fechar de olhos por parte de quem a visita ou por parte da comunidade internacional. Antes pelo contrário. A meu ver, a exigência ou intransigência em domínios como a democracia ou a redução das desigualdades é uma das melhores formas de se prestar homenagem e de se desejar o bem a um povo e a um país.
E lá se passou uma saborosa semana de não fazer nada. Já tinha estado em trabalho na Tunísia em 2005. Mas se da vez anterior conheci pouco do país por estar absorvido por questões profissionais, desta vez o saldo não foi muito melhor. O “bifismo” puro e duro dá nisso. De qualquer modo, destaco algumas questões:
.1 – Como é sabido, o esforço de modernização e de secularização do país é muitíssimo significativo. Tendo em conta que se trata de um país muçulmano do norte de África, é difícil ficar-se indiferente ao esforço de abertura das últimas décadas.
2 – O referido esforço tem sido conseguido à custa de uma ditadura modernizadora. Uma espécie de despotismo iluminado cujos traços dificilmente passam despercebidos a quem quer que se passeie no espaço público: em qualquer guichet, numa qualquer praça ou por detrás de uma qualquer palmeira lá encontramos a foto do ditador com um ar paternal e a roçar o místico.
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3 – O turismo é sem dúvida um dos sectores onde o esforço de abertura do país mais se reflecte. Determinadas zonas são totalmente direccionadas para a satisfação dos bifes (como eu, por exemplo) que lá vão passar uns dias. Uma actividade que suga excessivamente muitos dos recursos locais (humanos, naturais, culturais, entre outros).
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3 – O turismo é sem dúvida um dos sectores onde o esforço de abertura do país mais se reflecte. Determinadas zonas são totalmente direccionadas para a satisfação dos bifes (como eu, por exemplo) que lá vão passar uns dias. Uma actividade que suga excessivamente muitos dos recursos locais (humanos, naturais, culturais, entre outros).
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Em suma, a Tunísia é um país onde muito há a fazer a nível de democracia, de redução das desigualdades, entre muitos outros aspectos. No entanto, quando comparada com os países vizinhos, percebemos também que é um oásis no norte de África. E os seus cidadãos parecem ser dos primeiros a reconhecê-lo.
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Importa é que, apesar de tudo, tal não implique um fechar de olhos por parte de quem a visita ou por parte da comunidade internacional. Antes pelo contrário. A meu ver, a exigência ou intransigência em domínios como a democracia ou a redução das desigualdades é uma das melhores formas de se prestar homenagem e de se desejar o bem a um povo e a um país.
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