sábado, 9 de maio de 2009

i não está mau, não senhor


Li hoje de forma mais atenta o novo "diário i". Antes de mais, devo dizer que sou suspeito para avaliar novas publicações periódicas uma vez que tendo a acarinhar muito este tipo de desafios. Posto isto, devo dizer que o "i" parece-me bem conseguido por inúmeras razões.

Ler uma abordagem refrescada à realidade nacional é sempre motivo de satisfação. E este é sem dúvida um ponto que o novo jorrnal tenta passar. Por quanto tempo o conseguirá, essa já é naturalmente outra questão. A ver vamos.

O grupo de jornalisttas que dá corpo à publicação também promete. De Ana Sá Lopes a Pedro Rolo Duarte, passando por Paulo Pinto Mascarenhas ou pelas colaborações mais ou menos frequentes de Maria João Avillez, por exemplo. São rostos já com um currículo significativo na imprensa nacional.

A opinião também promete. Destaco João Rodrigues (do Ladrões de Bicicletas) ou Pedro Lomba, por exemplo. Quanto a "séniores", João Carlos Espada e Jaime Nogueira Pinto são alguns dos que também lá estarão. Importa também não esquecer colaborações de rostos internacionais como Thomas Friedman ou Paul Krugman.

Por último, destaco muito positvamente o formato e o grafismo. Quanto ao primeiro, sou daqueles que não gosta de jornais grandes e que se chateia com o desprendimeno das folhas. O formato do "i" é excelente neste sentido. Quanto à linha gráfica, parece-se apostar em algo próximo do formato de revista, com não mais do que uma ou duas noticias por página, devidamente ilustradas. Gosto.

Os dados estão lançados para que o jornal possa ter sucesso. Vamos ver como se afirmará agora num mercado da imprensa diária já rrelativamente saturado. Não vai ser fácil. A forma como conseguirá ombrear na marcação da agenda dos próximos tempos será determinante para a sua afirmação.

4 comentários:

Zé Porto disse...

O Sócrates consegue ser mais bonito!

mulher lua disse...

ah ah ah

João Cardoso disse...

Fernanda ! Eu não te dizia que não havia razões para essa ansiedade. Vá lá, dorme descansada !

Carlos Vale disse...

Pelos nomes referidos, dá para entender o "respeito" pelo pluralismo politico!
E mais um a usar os mesmos critérios dos que já existem.
Há sempre alguém que fica de fora.
Ainda ontem um orgão dito de refer^ncia, como o "Público", não teve uma linha sequer de uma das forças políticas com assento na AR.
Dá para entender?
Carlos Vale