Uma primeira conclusão salta à vista: os dois partidos do centro foram seriamente penalizados. Julgo não existirem dúvidas a este respeito. Ver resultados detalhados aqui.
Sobre o PS, tendo em conta que por momentos chegou a temer a derrota nestas eleições, deve naturalmente respirar de alívio. Mas perdeu nada mais nada menos do que a maioria absoluta. Perdeu mais de 20 deputados. É natural, portanto, que os sorrisos socialistas sejam muito contidos.
Quanto ao PSD, perdeu em todas as frentes. Para além de não ter conseguido o objectivo central de derrotar os socialistas, teve apenas mais um ponto do que o histórico resultado negativo obtido por Santana Lopes. As esperanças surgidas após os resultados das europeias foram esmagadas durante a noite de ontem.
O CDS obteve o resultado mais surpreendente da noite. Não só pela questão dos dois digitos, mas sobretudo pelos 21 deputados obtidos. Num momento em que o seu principal adversário à direita está enfraquecido, o CDS aproveitou para capitalizar bem. E foi certamente buscar muitos votos a quem votou PS nas últimas legislativas.
O Bloco não foi a terceira força política, é certo. Mas foi a força claramente vencedora no espectro partidário à esquerda. A duplicação do número de mandatos conseguida na noite de ontem fala por si.
O PCP sofre agora com o rótulo de ser a quinta força política. É um golpe duro. Mas que rapidamente é relativizado pelo facto de ter reforçado a sua votação e de até ter conseguido mais um mandato.
Quanto aos partidos sem representação parlamentar, o facto do MEP não ter obtido qualquer mandato e de ter tido metade dos votos do resistente MRPP é dificilmente contornável. O resultado de ontem poderá colocar em causa a sobrevivência do primeiro.
Uma última nota para a abstenção. Diminuiu bastante relativamente à europeias. De qualquer modo, conseguiu ser superior à verficada nas últimas legislativas. A guerra à abstenção continua a não merecer tréguas.
Sobre o PS, tendo em conta que por momentos chegou a temer a derrota nestas eleições, deve naturalmente respirar de alívio. Mas perdeu nada mais nada menos do que a maioria absoluta. Perdeu mais de 20 deputados. É natural, portanto, que os sorrisos socialistas sejam muito contidos.
Quanto ao PSD, perdeu em todas as frentes. Para além de não ter conseguido o objectivo central de derrotar os socialistas, teve apenas mais um ponto do que o histórico resultado negativo obtido por Santana Lopes. As esperanças surgidas após os resultados das europeias foram esmagadas durante a noite de ontem.
O CDS obteve o resultado mais surpreendente da noite. Não só pela questão dos dois digitos, mas sobretudo pelos 21 deputados obtidos. Num momento em que o seu principal adversário à direita está enfraquecido, o CDS aproveitou para capitalizar bem. E foi certamente buscar muitos votos a quem votou PS nas últimas legislativas.
O Bloco não foi a terceira força política, é certo. Mas foi a força claramente vencedora no espectro partidário à esquerda. A duplicação do número de mandatos conseguida na noite de ontem fala por si.
O PCP sofre agora com o rótulo de ser a quinta força política. É um golpe duro. Mas que rapidamente é relativizado pelo facto de ter reforçado a sua votação e de até ter conseguido mais um mandato.
Quanto aos partidos sem representação parlamentar, o facto do MEP não ter obtido qualquer mandato e de ter tido metade dos votos do resistente MRPP é dificilmente contornável. O resultado de ontem poderá colocar em causa a sobrevivência do primeiro.
Uma última nota para a abstenção. Diminuiu bastante relativamente à europeias. De qualquer modo, conseguiu ser superior à verficada nas últimas legislativas. A guerra à abstenção continua a não merecer tréguas.
(Imagem: Ministério da Justiça)
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