Os partidos sem representação parlamentar têm naturalmente razões para se queixar da falta de cobertura das suas iniciativas. E embora se compreenda o argumento da comunicação social de que é impossível cobrir simultaneamente tantas candidaturas, espera-se muito mais esforço.
Mas também se exige um pouco mais de esforço por parte de alguns dos referidos partidos. Têm de ter capacidade de marcar a agenda de forma inteligente. Têm de ter algum profissionalismo na forma como comunicam. Têm de procurar rasgar politicamente. De outro modo, não podem esperar alterar o panorama em que se encontram.
Mas também se exige um pouco mais de esforço por parte de alguns dos referidos partidos. Têm de ter capacidade de marcar a agenda de forma inteligente. Têm de ter algum profissionalismo na forma como comunicam. Têm de procurar rasgar politicamente. De outro modo, não podem esperar alterar o panorama em que se encontram.
(Imagem: O Povo)
4 comentários:
O MEP tem uma campanha bem organizada (nas europeias Maria Flor Pedroso considerou-a a mais bem organizada de todos os partidos) e foi o primeiro partido a apresentar o programa eleitoral para as legislativas no dia 24 de Julho à tarde.
O anúncio foi feito semanas antes, o programa foi colocado no site e os media convidados.
Pois nesse mesmo dia à noite a SIC Notícias dizia explicitamente que nenhum partido tinha apresentado ainda o programa!
Não duvido. Como compreenderá, o post acima não se dirige propriamente ao MEP. Antes pelo contrário. O MEP é, possivelmente, a maior excepção.
MEP que, não será por acaso, foi a 6ª força nas europeias e que não está afastada a hipótese de conseguir uma representação nas legislativas.
São protestos justíssimos.
Os critérios de proporcionalidade cega favorecem apenas os grandes partidos e esses critérios dos média acabam por silenciar todas as ideias e discursos que fujam ao mainstream, transformando os órgãos de comunicação social em máquinas-de-formatar-conformistas, em vez de serem agentes de mudança social.
Quando mais partidos, quando mais atomizado estiver o eleitorado, menores serão as maiorias esmagadoras e melhor democracia teremos!
Concordo 100% com o Tiago R.
Mas realmente, alguns dos pequenos partidos, têm de especificar o que querem..
De qualquer forma o Sistema nunca os deixará ser grandes ou até médios.
Money, money, money... é o que conta.
Não vejo o que o MRPP por exemplo, tenha a menos que o MEP, só se for questão de markting.
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