Angela Merkel receberá o Dalai Lama no próximo dia 23 de Setembro. Embora com o pretexto de encontro com um líder religioso, recebe-o não escondendo o seu empenho na questão dos direitos humanos na China.
A posição da Chanceler Alemã assume-se como uma pequena chapada de luva branca na posição recente do governo português. E se perguntarem a Merkel porque vai receber o Dalai Lama, a sua resposta não andará muito longe de: “pelas razões que são conhecidas”.
A posição da Chanceler Alemã assume-se como uma pequena chapada de luva branca na posição recente do governo português. E se perguntarem a Merkel porque vai receber o Dalai Lama, a sua resposta não andará muito longe de: “pelas razões que são conhecidas”.
Não deixa de ser curioso verificar que o presente sinal de abertura provém de um chanceler de um partido do centro-direita assumidamente conservador; de um país com relações comerciais muito mais intensas que Portugal com a China, e de um país cujo peso na política internacional obriga a um jogo diplomático muito mais cauteloso.
Utilizando a expressão de Ana Gomes, contra a “esperteza saloia” da nossa diplomacia, os alemães respondem com causas, desembaraço e determinação.
Utilizando a expressão de Ana Gomes, contra a “esperteza saloia” da nossa diplomacia, os alemães respondem com causas, desembaraço e determinação.
3 comentários:
A esperteza portuguesa acaba assim por ser desmacarada em apenas uns dias pela primeira-ministra alemã.
A realpolitik de Luis Amado transformou-se agora em Saloiopolitik.
HM
Luis Amado esteve mal, sem dúvida. Mas atenção que a Alemanha pode. Tem esse estatuto. No caso de Portugal, a atitude poderia ter algumas consequências negativas no nosso relacionamento com a China.
Não é transformar a China num papão. Não é isso. Mas comparar atitudes de países pouco comparáveis na política internacional também tem os seus limites.
Carla Alves
Eu comparo as posiçoes.Os alemaes passam pouco tempo de cócoras.
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