domingo, 9 de setembro de 2007

O Domingo e a Fome de Quiosque

Do mesmo modo que não é recomendável ir ao supermercado com fome, ir a um quiosque no domingo acaba também por ser perigoso. O espírito de fim-de-semana encaminha-nos inevitavelmente para novas leituras, novas publicações.

É então que nos perdemos no mundo das revistas. A duvida entre a Rotas do Mundo e a PC Guia, entre a Automotor e a Saber Viver, entre a Veja e a Foreign Affairs, entre a Egoísta e a Mac World. Um horror…

Depois de muito remexer e folhear, decidi-me pela edição portuguesa da National Geographic. Com a sua variedade de artigos que vão dos ursos dançantes na Índia à mudança cultural no Paquistão, dos glaciares do Canadá ao estudo dos insectos no âmbito da ciência forense, enche-nos com aquelas reportagens que ao Domingo tanto apreciamos enquanto preguiçosamente cafézamos numa qualquer esplanada.

Este mês possui um dossier dedicado à erupção dos Capelinhos, em 1957. Vale a pena.

2 comentários:

Anónimo disse...

É verdade, tb eu sinto, por vezes, esse dilema.

Com tanta capa, tão apelativa, com tanta variedade de temáticas abordadas (muitas delas do meu interesse), mas com preços cada vez mais caros, a escolha tem de ser selectiva.
E aqui nos Açores eu sinto, ainda mais, esse aumento de preço, pois acrescem despesas de transporte a essa edições. A eterna insularidade.

Mas o que mais me tem afligido nos últimos meses, é que os jornais de sábado, só chegam ao Domingo, e os semanários (Expresso e Sol), tb só estão disponíveis ao Domingo, no final do fim de semana!!!!

Pagamos mais, e somos mal servidos.

Claro que isto acaontece desde que o Estado retirou os apoios que compensavam os custos com o transporte........

João Ricardo Vasconcelos disse...

De facto, o pagamento dos preços dos transportes das publicações nos Açores foi um tremendo passo atrás. Para muitos, os portes podiam ser considerados um pequeno luxo. Mas julgo que enquadram-se perfeitamente naquilo a que chamamos como "o preço da insularidade", devendo portanto continuar a ser suportados pelo orçamento público.

E, como se os preços já não bastassem, acresce (como refere)o
o atraso constante na disponibilidade das publicações nos quiosques e tabacarias. Atraso que em S. Miguel, Terceira e Faial pode ser de meio dia ou um dia, mas que nas restantes ilhas chega a dois ou três dias...

Não pode ser. Bem sei que a Internet hoje faz maravilhas na consulta dos jornais. Mas se calhar já era tempo de o Governo Regional olhar para esta questão com um pouco mais de atenção.