No debate de ontem da SIC Notícias, tivemos um Luis Filipe Menezes bastante sério, procurando passar uma imagem de responsabilidade e seriedade. Com o trabalho de casa feito, conseguiu razoavelmente falar sobre diversos dossiers. Do outro lado tivemos o Marques Mendes que julgo conhecermos: sério, buscando a coerência, erguendo as bandeiras dos últimos tempos e, sobretudo, procurando a devida equidistância do seu adversário.
No que às ideias diz respeito, Marques Mendes persiste no rumo programático que mais tem caracterizado nos últimos anos: um social-liberalismo que, no momento actual, tem fortes dificuldades em se afirmar como alternativa às políticas governamentais. Relativamente a Luis Filipe Menezes, parece querer cortar pela esquerda do Governo, tendo dificuldade em contrariar os laivos populistas de que tantas vezes tem sido acusado.
Perante o cenário actual, os militantes do PSD terão certamente dificuldades acrescidas em decidir. Optar pelo candidato da continuidade que, apesar da seriedade que manifesta, pouco mais do que uma ligeiríssima comichão consegue provocar ao actual executivo? Ou optar pelo autarca de Gaia, arriscando na sua postura mais aguerrida, mas também mais propensa à demagogia?
Parece-me que a opção pela continuidade vencerá. Embora a maioria dos militantes tenha noção de que Marques Mendes não consegue, ou dificilmente conseguirá nos próximos tempos, fazer oposição a sério ao governo, parecem preferir uma opção que lhes garanta dois eventuais caminhos no futuro: 1) manter um líder que, caso o ciclo da rotatividade se antecipe, consiga estar minimamente à altura; 2) aguardar que os verdadeiros adversários de Marques Mendes (os barrosistas, por exemplo) decidam, em tempo oportuno, avançar e consigam devolver a grandeza ao seu PSD.
No que às ideias diz respeito, Marques Mendes persiste no rumo programático que mais tem caracterizado nos últimos anos: um social-liberalismo que, no momento actual, tem fortes dificuldades em se afirmar como alternativa às políticas governamentais. Relativamente a Luis Filipe Menezes, parece querer cortar pela esquerda do Governo, tendo dificuldade em contrariar os laivos populistas de que tantas vezes tem sido acusado.
Perante o cenário actual, os militantes do PSD terão certamente dificuldades acrescidas em decidir. Optar pelo candidato da continuidade que, apesar da seriedade que manifesta, pouco mais do que uma ligeiríssima comichão consegue provocar ao actual executivo? Ou optar pelo autarca de Gaia, arriscando na sua postura mais aguerrida, mas também mais propensa à demagogia?
Parece-me que a opção pela continuidade vencerá. Embora a maioria dos militantes tenha noção de que Marques Mendes não consegue, ou dificilmente conseguirá nos próximos tempos, fazer oposição a sério ao governo, parecem preferir uma opção que lhes garanta dois eventuais caminhos no futuro: 1) manter um líder que, caso o ciclo da rotatividade se antecipe, consiga estar minimamente à altura; 2) aguardar que os verdadeiros adversários de Marques Mendes (os barrosistas, por exemplo) decidam, em tempo oportuno, avançar e consigam devolver a grandeza ao seu PSD.
6 comentários:
O status quo actual não é mau. Marques Mendes dificilmente pode fazer mais perante um governo de maioria absoluta. E não envergonha muito o PSD. Depois de Santana, os militantes não vão querer arriscar outra opção populista
Realmente dois poços de seriedade,seja como for a oposiçao vai ficar bem servida.Rema Vicente e cruzes canhoto.usilis
Nem Mendes, nem menezes. Venha o Morrais Sarmento
voto Marcelo! Ele é que está a fazer falta!
Ele e o Portas outra vez... seria lindo!
Maria Braga
Nem Mendes, nem Menezes, nem Sarmento, nem Marcelo. Venha o Sá Carneiro!
Isso sim era um debate,o mendes,o menezes,o santana,o sarnento e a mumia do carneiro.Todos sentados em cima de umas grades de "mines",e mediados pela maia.
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