O Governo português optou por não receber o líder espiritual do Tibete. Luis Amado sustentou que, “por razões óbvias”, não o faria formalmente, “pelas razões que são conhecidas”.
Deste modo, e apoiado em princípios de diplomacia de café (ou de esquina se preferirem), considerou-se que tal seria um acto ultrajante para com o Governo Chinês, nosso irmão… Palavra de ordem: Não incomodar os poderosos.
A diplomacia portuguesa esqueceu-se certamente que Dalai Lama só não é consensual na China. Esqueceu-se também que Dalai Lama já foi recebido por governos de todo o mundo. Mas parece que a realpolitik de esquina acabou por pesar mais…
Interessantes foram as reacções das oposições parlamentares. O PSD não fez muito barulho. O PCP não quis ofender os camaradas chineses. Apenas o Bloco, o CDS e a indomável Ana Gomes acabaram por criticar a posição governamental. Curioso…
Deste modo, e apoiado em princípios de diplomacia de café (ou de esquina se preferirem), considerou-se que tal seria um acto ultrajante para com o Governo Chinês, nosso irmão… Palavra de ordem: Não incomodar os poderosos.
A diplomacia portuguesa esqueceu-se certamente que Dalai Lama só não é consensual na China. Esqueceu-se também que Dalai Lama já foi recebido por governos de todo o mundo. Mas parece que a realpolitik de esquina acabou por pesar mais…
Interessantes foram as reacções das oposições parlamentares. O PSD não fez muito barulho. O PCP não quis ofender os camaradas chineses. Apenas o Bloco, o CDS e a indomável Ana Gomes acabaram por criticar a posição governamental. Curioso…
2 comentários:
Ana Gomes tem destas coisas. A ela, ninguém lhe cala!
É sempre tão difícil pôr em práctica tudo o que se escreve na "sebenta" dos princípios...
É muito mais fácil ser pragmático, um eufemismo bacoco para cínico ou hipócrita.
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