segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

António Barreto, Líderes de Opinião e o Desgaste de Sócrates

As crónicas de António Barreto estão a tornar-se cada vez menos tolerantes para com o Governo Socialista. Tal tem-se notado nos últimos meses. Mas a do Público de ontem (domingo) é, no mínimo, impiedosa.

A título de exemplo, podem ser destacadas algumas citações elucidativas do referido artigo:
- “Não sei se Sócrates é fascista. Não me parece, mas, sinceramente, não sei.”
- “Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação”.
- “O primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra a autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.”

António Barreto integra indiscutivelmente o cada vez mais alargado grupo de opinion makers que, embora se enquadrem no espectro ideológico do PS, são cada vez mais impiedosos nas críticas ao Governo Socialista. Uma vez que o posicionamento maioritário dos líderes de opinião (cronistas de jornais, p/ex) concede bons indícios para se analisar o grau de desgaste de um Executivo perante a opinião pública, Sócrates tem razões para se preparar muito bem para os próximos meses… Já nem com os que, eventualmente, lhe poderiam ser próximos pode contar.

2 comentários:

Anónimo disse...

António Barreto foi igual a sia próprio. Apenasde forma uma pouco mais dura.

ganjamind disse...

abaixo a lei barreto