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Festejar a morte de alguém é naturalmente mórbido. Mesmo quando aplicável a um ditador sanguinário… Mas é estranho o sentimento de nenhuma tristeza com a morte de alguém. Alguém que, importa sublinhar, estima-se ser responsável por cerca de 2 milhões de mortos. Cerca de 200 000 em Timor durante a ocupação indonésia. A melhor expressão a utilizar perante estas circunstâncias é a de que “não deixa saudades”, empregue hoje no Público por Rui Tavares.
No entanto, e para além da discussão terminológica, a morte do Suharto deixa injustiçados os milhões de familiares das suas vítimas. Perdeu-se mais uma “oportunidade” de julgar devidamente um ditador. Mas será que as referidas “oportunidades” existem de facto?
2 comentários:
Por princípio, só festejo coisas agradáveis, mas como digo na minha tasca, já vai muito tarde!
por mim julguem o morto
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