Como é natural, a mensagem de Cavaco fez já manchetes diversas na imprensa. Umas acutilantes, outras nem por isso. Mas todas manifestando que alguns recados foram deixados. Alguma novidade a este respeito? Julgo que não…
Cavaco manteve a postura que tem mantido até aqui. Não se distancia muito do Governo, deixando regularmente alguns recados. Mas estes são sempre bastante leves, reflectindo pontos críticos que a generalidade do senso comum atribui já às políticas governamentais. A mensagem de ano novo ontem transmitida reflectiu isso mesmo: os resultados da política de finanças são bonzinhos, mas exige-se mais; conseguiu-se o défice mas cuidado com o desemprego; os salários dos gestores das grandes empresas são abusivos tendo em conta os dos seus trabalhadores. E muitos outros exemplos podiam ser aqui deixados.
Que conclusões tirar a este respeito? Cavaco manterá esta postura. Não se assume como obstáculo ás políticas governamentais mas, de vez em quando, vai conseguindo umas manchetes que o tentam colocar como “presidente de todos os portugueses”. É uma postura que lhe é bastante conveniente e que pouco ou nada incomoda o executivo socialista.
Cavaco manteve a postura que tem mantido até aqui. Não se distancia muito do Governo, deixando regularmente alguns recados. Mas estes são sempre bastante leves, reflectindo pontos críticos que a generalidade do senso comum atribui já às políticas governamentais. A mensagem de ano novo ontem transmitida reflectiu isso mesmo: os resultados da política de finanças são bonzinhos, mas exige-se mais; conseguiu-se o défice mas cuidado com o desemprego; os salários dos gestores das grandes empresas são abusivos tendo em conta os dos seus trabalhadores. E muitos outros exemplos podiam ser aqui deixados.
Que conclusões tirar a este respeito? Cavaco manterá esta postura. Não se assume como obstáculo ás políticas governamentais mas, de vez em quando, vai conseguindo umas manchetes que o tentam colocar como “presidente de todos os portugueses”. É uma postura que lhe é bastante conveniente e que pouco ou nada incomoda o executivo socialista.
1 comentário:
Há uns tempos atrás li, salvo erro no Diário Económico lá bem nas páginas interiores, que estudo indicava que o atraso económico do país era sobretudo devido a pouca qualidade das lideranças empresariais. Normalmente leio que é devido a fraca qualificação dos trabalhadores. Ontem na SIC Notícias, Mário Crespo perguntava se não seria demagógico referir os altos salários dos gestores, pois que os melhores não seriam convocados a resolver os problemas. Como pouco antes, tb na SIC Notícias vi que os gestores portugueses ganham em média 275.000€ contra 250.000 em Espanha, 170.000 na Alemanha e 700.000 na GB pergunto se não seria aconselhável que os tais «melhores» fossem gerir para a GB e nós contratássemos gestores alemães, que como é óbvio não serão tão bons mas bastante mais baratos.
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