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A fúria reformadora do presente governo tem-se feito sentir em diversos domínios de intervenção pública. A determinação tem sido constantemente hasteada como grande bandeira de Sócrates. E quais são os resultados? Bem… Alguns têm sido razoáveis, outros desastrosos. A vontade de reformar, reformar, reformar, contra tudo e contra todos, acaba frequentemente por correr mal. Primeiro decide-se e executa-se e depois é que se avaliam correctamente os efeitos da decisão.
O caso do encerramento das emergências de todo o país é um exemplo paradigmático. Eram sacrifícios necessários que o Governo estava determinado a não ceder. Resultado: muitos casos depois, muitas manchetes depois, muitas manifestações depois é que se percebeu que afinal convém assegurar um "bocadinho" melhor o sistema de emergência pré-hospitalar…
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