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Julgo serem mais ou menos do senso comum as falcatruas cometidas ao abrigo destes programas de apoio aos jovens. Muitas vezes os rendimentos declarados não correspondem à realidade… Muitas vezes, o suposto jovem carenciado acaba por beneficiar de apartamentos em zonas da cidade que os seus supostos colegas não carenciados não conseguem atingir…
De qualquer modo, a forma como se procedeu à reforma do programa é um paradigma do que não deve ser feito. Em vez de uma aposta séria na fiscalização, mantendo-se o forte teor social do programa, optou-se por uma tentativa desenfreada de redução dos custos. No fundo, um exemplo típico do ataque às políticas do Estado Social que se vive nos dias de hoje: “Já que temos de reformar uma política imperfeita, aproveitemos para poupar uns trocos!”
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