O estudo do LNEC veio demonstrar não só que Alcochete é uma melhor opção, mas também colocar às costas do Executivo socialista mais uma tremenda contradição, mais um tremendo passo atrás.
Em apenas dois dias, dois recuos tremendos vieram contribuir significativamente para o desgaste de Sócrates. Ainda os portugueses não digeriram a contradição da ratificação parlamentar do Tratado, eis que surge hoje a decisão de Alcochete. O ano não está a começar nada bem… A oposição começa a ter brindes a mais para arremessar. Os opinion makers começam a ser cada vez menos amistosos e até os humoristas têm agora material cada vez mais regular para trabalhar.
A credibilidade governamental junto da opinião pública começa a entrar numa fase crítica. Depois de uma primeira fase do ciclo político em que a popularidade cresce ou mantém-se mais ou menos estável, a fase descendente parece estar para ficar. As sondagens dos próximos meses certamente o reflectirão.
No meio de um tão mau começo de ano para o Governo, sendo os últimos dois dias desastrosos em termos políticos, apenas uma possível estratégia parece fazer algum sentido: “fazer o mal depressa e o bem devagar”, ou seja, tentar livrar-se rapidamente de dois assuntos que já há muito faziam moça. Terá sido este o raciocínio de Sócrates? Será?
Em apenas dois dias, dois recuos tremendos vieram contribuir significativamente para o desgaste de Sócrates. Ainda os portugueses não digeriram a contradição da ratificação parlamentar do Tratado, eis que surge hoje a decisão de Alcochete. O ano não está a começar nada bem… A oposição começa a ter brindes a mais para arremessar. Os opinion makers começam a ser cada vez menos amistosos e até os humoristas têm agora material cada vez mais regular para trabalhar.
A credibilidade governamental junto da opinião pública começa a entrar numa fase crítica. Depois de uma primeira fase do ciclo político em que a popularidade cresce ou mantém-se mais ou menos estável, a fase descendente parece estar para ficar. As sondagens dos próximos meses certamente o reflectirão.
No meio de um tão mau começo de ano para o Governo, sendo os últimos dois dias desastrosos em termos políticos, apenas uma possível estratégia parece fazer algum sentido: “fazer o mal depressa e o bem devagar”, ou seja, tentar livrar-se rapidamente de dois assuntos que já há muito faziam moça. Terá sido este o raciocínio de Sócrates? Será?
2 comentários:
Caro JRV, foi isso, seguramente, o que Sócrates pensou.
Aos dois exemplos que dá, eu juntaria a bronca com o Seccretário de Estado da Segurança Social e o pagamento dos "aumentos extraordinários" das pensões.
Vai tudo a eito, pois Sócrates começa, agora, de novo, a olhar para o país, e precisa de se ver livre destes "episódios" mais polémicos, para passar ao ataque.
Talvez se veja obrigado a deixar cair alguma arrogância e passe a haver mais tempo para as TV´s e mais explicações sobre novas políticas. Talvez tome tudo em suas mãos, para, na opinião do PM, "evitar mais graçolas dos Gato Fedorento".........ainda mais agora que vão voltar para a SIC, longe dos "telefones vermelhos" dos seus assessores.
A àgua está no pescoço de Sócrates; será que ele consegue vazá-la antes de se afogar???
Nestes dois casos,referendo e aeroporto venceu Cavaco.É bom que não nos esqueçamos que ele é de poucas falas á comunicação social,mas não tem a opinião que e sua posição seja como a da rainha de Inglaterra.Por outro lado ele tudo fará para segurar este governo,não estou a ver o filme de ele ajudar seja no que for Menezes e companhia
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