quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Remodelação Governamental: para quando?

A presidência portuguesa da UE serviu como suposto álibi para que, durante todo o ano de 2007, não fosse feita qualquer remodelação na equipa governativa. Mas, chegados a 2008, parece não haver indícios de mudanças à vista nas pastas governamentais. Um cenário que se manterá?

Nas últimas semanas do ano, a imprensa publicou algumas coisas a este respeito. A maioria inclinou-se então para o cenário da não existência de remodelação. Por não existirem, no presente, ministros desalinhados com o primeiro-ministro e por se considerar que tal significaria que Sócrates estaria a dar parte fraca.

Embora este governo possua ministros que lhe têm provocado um desgaste significativo, dos quais se destaca Mário Lino por exemplo, parece que Sócrates não quererá dar agora à oposição a vitória de uma remodelação governamental. No momento presente, e dado que a vaga de declarações disparatadas de ministros parece ter abrandado, a aposta na manutenção da equipa parece ser mesmo a melhor opção para o primeiro-ministro. Para já...

Veremos como correrá este próximo trimestre. Depois de um ano em que a presidência da UE serviu como álibi para quase tudo, veremos como correrá o regresso de Sócrates e seus ministros à cinzenta e mesquinha política doméstica.

3 comentários:

cadeiradopoder disse...

Na verdade, José Sócrates deve estar bastante seguro com os números favoráveis reproduzidos pelas sondagens. Os portugueses ainda não se aperceberam da vacuidade da política doméstica, de tal forma que a remodelação seria mais prejudicial que benéfica.

Anónimo disse...

O eleitorado leva o seu tempo a se assumir arrependido de ter eleito Sócrates. As sondagens demonstram isso mesmo. Mas concordo que os próximos meses serão de tira teimas.

Pedro Lopes disse...

Mário Lino há muito que deveria ter "levado corda nos sapatos".

Correia de Campos, até já sente que não vai inaugurar as obras que agora anuncia....

O Ministro do Ambiente deve andar por Trás-os-Montes, pois há muito não é visto.

A da Cultura, com tanto evento entre amigos, esqueceu-se de que há mais para além da Colecção Berardo.

Alberto Costa, vê melhoras na Justiça onde o cidadão comum só vislumbra lodo.

Manuel Pinho parace preferir uma política à China, ou seja, a óptica dos preços baixos, enquanto Jaime Silva dá mais amarguras do que boas noticias - entenda-se Fundos Comunitários -, aos nossos agricultores.

A M. da Educação teve algumas virtudes, mas outras borradas já estragaram a pintura......bom, é melhor parar por aqui.