
Sim, sem dúvida que se trata do maior banco privado português. Sim, também é verdade que a lista favorita vem da CGD (um mercado de transferências ao rubro). E é também verdade que a composição das listas concorrentes ganhou um carácter político. Acrescente-se ainda que as polémicas em torno das irregularidades do BCP ajudaram a empolar a eleição de hoje.
De qualquer modo, qual o interesse de facto sobre o resultado da eleição para o comum dos portugueses, nomeadamente aqueles que não acompanham e pouco ou nada se interessam com flutuações específicas do mercado bolsista? Qual a relevância da vitória de Santos Ferreira ou de Cadilhe? Será este um daqueles temas que, num efeito bola de neve, ganhou um mediatismo tão grande que acabou por ofuscar a sua real importância? Sinceramente, assumo a minha ignorância a este respeito…
Curiosamente ou não, uma das questões que me chamou a atenção nesta corrida à liderança do BCP – a possibilidade de incompatibilidades na transferência de Santos Ferreira e sua equipa de um banco com participação estatal para o seu maior concorrente – acabou por não ganhar relevo nenhum na agenda. Enfim, tudo muito estranho…
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