A maioria relativa implicará que as diversas forças políticas tenham de, agora mais do que nunca, praticar bons jogos de cintura. A inteligência e a habilidade política serão o cerne da questão.
Por um lado, o Governo terá de negociar, terá de encontrar compromissos, terá de ceder muitas vezes. Um Sócrates negociador parece em si mesmo paradoxal. Mas a ver vamos. Como muito tem sido repetido, o Parlamento volta a ser o centro da democracia neste mandato.
Por outro lado, ninguém na oposição quererá ficar com o ónus de mandar abaixo um governo, proporcionando todo um cenário de vitimização do partido governamental. Vão ser tempos muito quentes.
Por um lado, o Governo terá de negociar, terá de encontrar compromissos, terá de ceder muitas vezes. Um Sócrates negociador parece em si mesmo paradoxal. Mas a ver vamos. Como muito tem sido repetido, o Parlamento volta a ser o centro da democracia neste mandato.
Por outro lado, ninguém na oposição quererá ficar com o ónus de mandar abaixo um governo, proporcionando todo um cenário de vitimização do partido governamental. Vão ser tempos muito quentes.
1 comentário:
Tal como disse aqui, o resultado destas eleições tem como grande vencedor o Parlamento e a nossa democracia, exactamente pelas necessidades de colaboração que refere.
Há quem preveja um período de grande instabilidade e novas eleições dentro de um ou dois anos. Sou optimista. Vejo nestes resultados uma excelente oportunidade de se elevar a qualidade da politica em Portugal. Pois ser governo agora exige cooperação. Pois ser oposição agora requer muito mais do que ser "do contra".
Este é o momento para ver até que ponto a classe politica é capaz de abandonar os seus odiozinhos e lutar, junta, por um Portugal mais forte.
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