Há pouco tempo atrás existiu um importante esforço de transparência por parte do PS no sentido de não admitir duplas candidaturas nas legislativas e autárquicas. Qual era o objectivo? Promover verdade nas candidaturas autárquicas, indicando ao eleitorado que os candidatos não são pára-quedistas e estarão de corpo e alma no município mesmo em caso de derrota. Foi um passo no bom sentido.Mas eis que surge a ligeira nuance que era previsível. Assumir o lugar de deputado na Assembleia em caso de derrota autárquica foi considerado inadmissível. Mas, pelos vistos, se for para assumir o lugar de Secretário de Estado, como é o caso de Marcos Perestrello (cabeça de lista a Oeiras), aí já não há problema nenhum. Enfim...
(Imagem: SCP - Site de Apoio)
2 comentários:
Também há outra variante, a de candidato fantasma no Faial: empresta-se a cara, o nome e a simpatia à lista autárquica. Por isso captam-se votos, vence-se e depois não se assume tempos de vereação nem pelouros complicados para se continuar como deputado.
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