Pelo relevo político que a questão voltou a assumir nos últimos dias, a Ota poderá ser um dos temas centrais das eleições em Lisboa. Resta saber como o favorito António Costa conseguirá lidar com este assunto.
Com a recente polémica em torno das declarações do humorista Mário Lino, a deslocação do aeroporto de Lisboa para a Ota assume-se como um dos temas centrais da campanha na capital. Embora não tenha conhecimento de sondagens sobre a opinião dos alfacinhas sobre a deslocalização do aeroporto, duvido que sejam muitos os que concordam com a solução Ota. Acredito que a solução mais popular passaria pela manutenção do actual aeroporto da Portela, coadjuvado eventualmente por um aeroporto secundário nos arredores da capital, à semelhança do que acontece com cidades como Paris ou Nova Iorque.
Neste contexto, encontrando-se já as candidaturas alinhadas, a discussão sobre a Ota na campanha para Lisboa começa já a dar os primeiros passos. Fernando Negrão, por exemplo, vai propor um pacto a todos os candidatos com vista à manutenção do aeroporto da Portela. Helena Roseta não revela qual a sua posição, embora insista que os cidadãos da cidade sejam ouvidos a este respeito. Sá Fernandes sublinha que Lisboa poderá perder 1/3 dos turistas com a solução Ota.
Por seu turno, António Costa, apelidado já como “embaixador do Governo”, afirma que na campanha se devem discutir “todos os assuntos, incluindo a Ota”. Este é um tema claramente delicado para o candidato. O ex-número dois do Governo procurará, por todos os meios, evitar a discussão da Ota. Resta-nos agora aguardar, expectantes, a forma como os restantes candidatos o procurarão incomodar com esta questão que, bem explorada, poderia ser determinante no actual cenário eleitoral.
Neste contexto, encontrando-se já as candidaturas alinhadas, a discussão sobre a Ota na campanha para Lisboa começa já a dar os primeiros passos. Fernando Negrão, por exemplo, vai propor um pacto a todos os candidatos com vista à manutenção do aeroporto da Portela. Helena Roseta não revela qual a sua posição, embora insista que os cidadãos da cidade sejam ouvidos a este respeito. Sá Fernandes sublinha que Lisboa poderá perder 1/3 dos turistas com a solução Ota.
Por seu turno, António Costa, apelidado já como “embaixador do Governo”, afirma que na campanha se devem discutir “todos os assuntos, incluindo a Ota”. Este é um tema claramente delicado para o candidato. O ex-número dois do Governo procurará, por todos os meios, evitar a discussão da Ota. Resta-nos agora aguardar, expectantes, a forma como os restantes candidatos o procurarão incomodar com esta questão que, bem explorada, poderia ser determinante no actual cenário eleitoral.