Portas mostrou-se indiscutível num congresso que muitos consideraram morno. Dois anos depois da sua saída, o partido volta a render-se ao seu grande líder.
Depois dos 75% obtidos nas directas de 21 de Abril, Portas viu hoje a sua direcção ser aprovada com mais de 80% dos votos do Congresso. Portas conseguiu ainda deliciar os seus apoiantes apresentando Telmo Correia como candidato à Câmara de Lisboa, numa lista que integrará ainda Nobre Guedes e Teresa Caeiro. Cerca de dois anos depois de ter abandonado a liderança do CDS, os dados estão lançados para que os tempos de Ribeiro e Castro representem apenas um período de descanso do grande líder.
Acho natural que Portas seja assim assumido no seio do seu partido. Quer os resultados eleitorais da sua anterior liderança o demonstrem ou não, a sua altíssima personalização do partido levou a que sua sucessão se tornasse verdadeiramente complicada. Os grandes rostos do seu reinado nunca deixaram de ser os seus imediatos: de Nobre Guedes a Telmo Correia, de Celeste Cardona a Pires de Lima, de Nuno Melo a João Almeida, de Diogo Feio a Lobo Xavier. Nunca deixaram de lhe ser fiéis, nunca procuraram grandes distanciamentos ou mesmo tentaram a sua sucessão.
Com um cenário assim, é natural que o regresso de Portas seja louvado por um partido cujas elites nunca se conseguiram desvincar do seu legado. O grande timoneiro está de volta.
Depois dos 75% obtidos nas directas de 21 de Abril, Portas viu hoje a sua direcção ser aprovada com mais de 80% dos votos do Congresso. Portas conseguiu ainda deliciar os seus apoiantes apresentando Telmo Correia como candidato à Câmara de Lisboa, numa lista que integrará ainda Nobre Guedes e Teresa Caeiro. Cerca de dois anos depois de ter abandonado a liderança do CDS, os dados estão lançados para que os tempos de Ribeiro e Castro representem apenas um período de descanso do grande líder.
Acho natural que Portas seja assim assumido no seio do seu partido. Quer os resultados eleitorais da sua anterior liderança o demonstrem ou não, a sua altíssima personalização do partido levou a que sua sucessão se tornasse verdadeiramente complicada. Os grandes rostos do seu reinado nunca deixaram de ser os seus imediatos: de Nobre Guedes a Telmo Correia, de Celeste Cardona a Pires de Lima, de Nuno Melo a João Almeida, de Diogo Feio a Lobo Xavier. Nunca deixaram de lhe ser fiéis, nunca procuraram grandes distanciamentos ou mesmo tentaram a sua sucessão.
Com um cenário assim, é natural que o regresso de Portas seja louvado por um partido cujas elites nunca se conseguiram desvincar do seu legado. O grande timoneiro está de volta.
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