Confesso que estava à espera de resultados mais disputados nas presidenciais Timorenses. A vitória de Ramos Horta acaba certamente por tranquilizar a opinião pública internacional, perante uma Fretilin menos politicamente correcta.
Sobre as consequências das eleições, realço, em primeiro lugar, o reconhecimento dos resultados feito pela Fretilin. Numa democracia jovem como a timorense, dado que o principal partido fundador da mesma foi agora derrotado nas urnas, o reconhecimento dos resultados afirma-se como passo central para a estabilidade política. Esperemos que assim continue.
Por outro lado, destaque para as legislativas que ocorrerão já em Junho. Nas mesmas será efectivamente definido o novo panorama político de Timor. A este respeito, veremos ainda quem será o principal opositor de Xanana Gusmão.
Por último, e focando em Ramos Horta, não tenho dúvidas sobre o seu amplo currículo. A sua experiência, o seu faro político e o seu centrismo poderão ser capitalizadas pela democracia timorense. No entanto, só poderemos esperar que algumas das suas afirmações na campanha tenham resultado da euforia do momento e do calor que se fazia sentir. No seguimento de uma polémica com a Fretilin, afirmou que acreditava “simbiose entre o poder temporal e espiritual” em Timor. Num discurso a 23 de Março, o então candidato defendeu que, numa próxima revisão constitucional, esta venha a incluir “uma referência significativa a Deus, aos valores morais e espirituais que Ele nos ensina, porque Ele é a definição do que é puro e justo em todo o Universo”.
Se acrescentarmos a tudo isto, a curiosa t-shirt de Cristo com que o então candidato votou, esperemos mesmo que a assunção do cargo de presidente refresque um pouco as ideias de Ramos Horta.
Sobre as consequências das eleições, realço, em primeiro lugar, o reconhecimento dos resultados feito pela Fretilin. Numa democracia jovem como a timorense, dado que o principal partido fundador da mesma foi agora derrotado nas urnas, o reconhecimento dos resultados afirma-se como passo central para a estabilidade política. Esperemos que assim continue.
Por outro lado, destaque para as legislativas que ocorrerão já em Junho. Nas mesmas será efectivamente definido o novo panorama político de Timor. A este respeito, veremos ainda quem será o principal opositor de Xanana Gusmão.
Por último, e focando em Ramos Horta, não tenho dúvidas sobre o seu amplo currículo. A sua experiência, o seu faro político e o seu centrismo poderão ser capitalizadas pela democracia timorense. No entanto, só poderemos esperar que algumas das suas afirmações na campanha tenham resultado da euforia do momento e do calor que se fazia sentir. No seguimento de uma polémica com a Fretilin, afirmou que acreditava “simbiose entre o poder temporal e espiritual” em Timor. Num discurso a 23 de Março, o então candidato defendeu que, numa próxima revisão constitucional, esta venha a incluir “uma referência significativa a Deus, aos valores morais e espirituais que Ele nos ensina, porque Ele é a definição do que é puro e justo em todo o Universo”.
Se acrescentarmos a tudo isto, a curiosa t-shirt de Cristo com que o então candidato votou, esperemos mesmo que a assunção do cargo de presidente refresque um pouco as ideias de Ramos Horta.
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