Muitos milhares voltaram a participar nas comemorações do 1º de Maio da CGTP em Lisboa. O ritual mantém-se, e bem! Paralelamente, e bem, novas iniciativas como o Mayday impulsionam a sempre necessária renovação.
Os telejornais relatam entre 40 000 a 70 000 participantes nas comemorações da CGTP. Naturalmente um volume de participantes nada desprezível. Este ano assistiu-se também à primeira manifestação do Mayday em Portugal (http://www.maydaylisboa.net), uma iniciativa que visa dar voz ao proletariado do século XXI: o precariado.
Sem dúvida que estamos perante duas formas distintas de comemoração do 1º de Maio: uma delas mais tradicional, outra mais direccionada para as tendências da nova esquerda e das novas formas de activismo. As iniciativas completam-se.
Obviamente, uma comparação entre ambas pode levar-nos a questionar se as formas de activismo tradicional (do tipo parada com direito a discurso do secretário-geral no final) continuam ou não adaptadas aos dias de hoje. Acho, sem dúvida, que o tipo de manifestação do Mayday acaba por se revelar muito mais interessante, muito mais adaptada às dinâmicas e consequentes dificuldades do mercado de trabalho actual.
No entanto, e por mais antiquado e saudosista que isso possa parecer, acho que o activismo tradicional continua a ter um importante papel a desempenhar. Embora possa assemelhar-se a um ritual público, acho que os valores republicanos, laicos e de esquerda devem ter direito a cerimonial. Acho natural que religião democrática também beneficie dos seus rituais. Acredito que, nestes casos, a renovação pode ser feita sem oposição ao tradicional.
Os telejornais relatam entre 40 000 a 70 000 participantes nas comemorações da CGTP. Naturalmente um volume de participantes nada desprezível. Este ano assistiu-se também à primeira manifestação do Mayday em Portugal (http://www.maydaylisboa.net), uma iniciativa que visa dar voz ao proletariado do século XXI: o precariado.
Sem dúvida que estamos perante duas formas distintas de comemoração do 1º de Maio: uma delas mais tradicional, outra mais direccionada para as tendências da nova esquerda e das novas formas de activismo. As iniciativas completam-se.
Obviamente, uma comparação entre ambas pode levar-nos a questionar se as formas de activismo tradicional (do tipo parada com direito a discurso do secretário-geral no final) continuam ou não adaptadas aos dias de hoje. Acho, sem dúvida, que o tipo de manifestação do Mayday acaba por se revelar muito mais interessante, muito mais adaptada às dinâmicas e consequentes dificuldades do mercado de trabalho actual.
No entanto, e por mais antiquado e saudosista que isso possa parecer, acho que o activismo tradicional continua a ter um importante papel a desempenhar. Embora possa assemelhar-se a um ritual público, acho que os valores republicanos, laicos e de esquerda devem ter direito a cerimonial. Acho natural que religião democrática também beneficie dos seus rituais. Acredito que, nestes casos, a renovação pode ser feita sem oposição ao tradicional.
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