Poderia ser uma anedota, mas infelizmente não é. Um comentário “jocoso” sobre a licenciatura de Sócrates levou à suspensão de um docente requisitado na DREN.
Só hoje soube do mirabolante caso da suspensão do funcionário da Direcção Regional da Educação do Norte (DREN). Pelos vistos, o docente teve o desplante de comentar, de forma trocista, o já tão badalado caso da licenciatura de Sócrates no seu local de trabalho. Tal valeu-lhe a suspensão das suas funções por despacho da Directora Regional. Ver noticia do Público.
De acordo com a Directora, tratou-se de "insulto feito no interior da DREN, durante o horário de trabalho". Acrescentou ainda que "Os funcionários públicos, que prestam serviços públicos, têm de estar acima de muitas coisas. O sr. primeiro-ministro é o primeiro-ministro de Portugal", e que o despacho justificou-se por “poder haver perturbação do funcionamento do serviço". Um horror…
O autor do insulto ao primeiro-ministro já não se encontra suspenso. Depois de interpor uma providência cautelar, e antes da decisão do tribunal, o Ministério da Educação pôs fim à sua requisição na DREN, que contava já com 20 anos.
Não, não vou entrar na conversa da “claustrofobia democrática” que se terá abatido em Portugal. Não vou por aí. Mas não resisto a utilizar o bordão de que tudo isto se parece digno dos tempos do sr. Presidente do Conselho…
Aguardemos então pelos resultados do inquérito do Ministério da Educação para que possa ser esclarecida toda esta trapalhada de mau gosto…
Só hoje soube do mirabolante caso da suspensão do funcionário da Direcção Regional da Educação do Norte (DREN). Pelos vistos, o docente teve o desplante de comentar, de forma trocista, o já tão badalado caso da licenciatura de Sócrates no seu local de trabalho. Tal valeu-lhe a suspensão das suas funções por despacho da Directora Regional. Ver noticia do Público.
De acordo com a Directora, tratou-se de "insulto feito no interior da DREN, durante o horário de trabalho". Acrescentou ainda que "Os funcionários públicos, que prestam serviços públicos, têm de estar acima de muitas coisas. O sr. primeiro-ministro é o primeiro-ministro de Portugal", e que o despacho justificou-se por “poder haver perturbação do funcionamento do serviço". Um horror…
O autor do insulto ao primeiro-ministro já não se encontra suspenso. Depois de interpor uma providência cautelar, e antes da decisão do tribunal, o Ministério da Educação pôs fim à sua requisição na DREN, que contava já com 20 anos.
Não, não vou entrar na conversa da “claustrofobia democrática” que se terá abatido em Portugal. Não vou por aí. Mas não resisto a utilizar o bordão de que tudo isto se parece digno dos tempos do sr. Presidente do Conselho…
Aguardemos então pelos resultados do inquérito do Ministério da Educação para que possa ser esclarecida toda esta trapalhada de mau gosto…
3 comentários:
De facto, toda esta situação é no minimo caricata. Será que poderemos mesmo contar com os resultados do inquérito do Ministério da Educação? Ou será algo que o tempo se encarregará de esquecer...
É o país que temos... Só não percebo é como é que estas questões ainda acontecem nos dias de hoje. Vou certamente ter mais cuidado com as piadas que digo lá no meu trabalho
Pelos vistos, o Secretário de Estado da Educação anunciou ontem que o Ministério não tinha nada que se pronunciar sobre este caso.Sacudiu a água do capote. Inacreditável.
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